Plenário

Alterações nas contas de energia são tema de discussão na Câmara

O presidente da Agergs disse ser necessário construir soluções quando existir conflito entre cobrança e consumo.

  • O presidente da AGERGS, Alceibíades Adil Santini na tribuna, se pronuncia sobre alterações nas contas de energia elétrica emitidas pela CEEE.
    Alcebíades Santini compareceu ao plenário a convite da presidência da Casa (Foto: Leonardo Contursi/CMPA)
  • O presidente da AGERGS, Alceibíades Adil Santini na tribuna, se pronuncia sobre alterações nas contas de energia elétrica emitidas pela CEEE.
    O presidente da Agergs (Foto: Leonardo Contursi/CMPA)

As alterações nas contas de energia elétrica, emitidas pela Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), foram discutidas em sessão ordinária realizada nesta segunda-feira (27/3) na Câmara Municipal de Porto Alegre. O conselheiro e presidente da Agência Estadual de Regulamentação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul (Agergs), Alcebíades Adil Santini, convidado pela Casa, falou sobre problemas enfrentados pelos consumidores. 

Crítico da atual gestão pública, Santini disse ser necessário construir soluções quando existir conflito em relação ao consumo. Segundo ele, é importante que a sociedade conheça os direitos do consumidor. “Nós temos que provocar medidas e ações de interesse coletivo. Que o consumidor saia da zona de conforto para fazer mudanças na sociedade”, afirmou. Para o conselheiro, no caso específico da energia elétrica, as soluções têm de ser imediatas em resposta aos consumidores. De acordo com ele, no caso de cobrança inadequada de água e luz a reclamação deve ser dada formalmente ao fornecedor. Na sua opinião, é de fundamental importância o contato entre o consumidor lesado e a empresa que presta o serviço. 

Ao agradecer a presença de Santini, o presidente da Câmara Municipal, Cassio Trogildo (PTB), falou sobre o aumento injustificado no consumo de energia para alguns clientes da CEEE, em especial na Zona Sul da Capital. "Nos parece que, se o serviço for cobrado pela média em dois meses, essa diferença tem que ser cobrada em quatro meses, e isso a CEEE não fez", apontou. O vereador abordou outra questão referente à cobrança. De acordo com o vereador, a CEEE emite a conta na hora da leitura e já aconteceu a emissão de duas contas no mesmo mês, o que gerou dificuldade para os consumidores, já que tiveram uma diminuição no seu fluxo financeiro. 

Em suas considerações finais, Santini afirmou que o papel da Agergs é ser reconhecida e, prioritariamente, ser provocada a dar respostas ao consumidor. Ele ainda defendeu uma fiscalização maior quanto aos problemas de cobranças no setor de energia elétrica. 

Texto de: Munique Freitas (estagiária de Jornalismo) 
Edição: Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)