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Hospital da Restinga gestiona aditivo de até R$ 800 mil para funcionamento

Visita ao Hospital da Restinga.
Sala de atendimento pediátrico no hospital (foto arquivo) (Foto: Candace Bauer/CMPA)

O presidente da Comissão de Saúde e Meio Ambiente (Cosmam) da Câmara Municipal, vereador André Carús (MDB), acompanhado do vereador Nelcir Tessaro (DEM), visitou o Hospital Restinga Extremo Sul, no bairro Restinga, nesta quinta-feira (14/3). Do diretor-geral da instituição, Paulo Fernando Scolari, eles ouviram a reivindicação de que, para operar o hospital, futuramente, será necessário um termo aditivo de R$ 500 mil a R$ 800 mil/mês.

Segundo o gestor, o hospital recebe R$ 1,5 milhão por mês, mesmo valor pago pela administração passada, quando a instituição estava a cargo do Grupo do Hospital Moinhos de Vento. Entretanto, como ele afirmou, todos os índices de operação do hospital, desde que a Associação Hospital Vila Nova assumiu a operação, são incomparavelmente superiores. 

Scolari ponderou que o Moinhos operacionalizou uma UPA e que os atuais gestores, com a mesma verba, fizeram do Restinga um verdadeiro hospital. No local atualmente estão sendo atendidos traumatismos, especialidades médicas como infectologia, urologia - inclusive cirúrgica -, cirurgias de média e alta complexidade com equipes do Moinhos de Vento, Hospital das Clínicas e do HPS. 

Também foram colocados 110 leitos em funcionamento, dez em UTI e mais dez em pediatria, totalizando 121 vagas hospitalares. Há ainda um laboratório de análises clínicas que não existia, onde a média de espera para atendimento caiu a duas horas. Na gestão passada, comparou ainda Scolari, um paciente aguardava até dois dias na fila. “Nunca fechamos nem precisamos restringir atendimento”, assinalou o gestor. O número total de atendimentos é de dez mil pacientes por mês. 

Ainda conforme disse Scolari, o principal gargalo do orçamento é a conta da CEEE que fica em média em R$ 300 mil/mês, deixando a instituição com apenas R$ 1,2 milhão/mês para a atividade fim. Ele anunciou que, entre as dificuldades existentes, depois de cinco anos em funcionamento, há a manutenção predial. Ele salientou ainda que pretende anunciar, nos próximos meses, uma modelagem de recursos de R$ 2 milhões para ativar a maternidade, a qual está com as dependências concluídas, porém ainda não recebeu equipamentos. “Isto não quer dizer que não ocorram partos aqui porque são frequentes”, emendou o diretor técnico do Restinga Extremo Sul Carlos Casartelli, que também acompanhou a visita dos vereadores.

Texto: Fernando Cibelli de Castro (reg. prof. 6881)
Edição: Helio Panzenhagen (reg. prof. 7154)

 

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