Plenário

Lideranças

Sofia Cavedon Foto: Lívia Stumpf
Sofia Cavedon Foto: Lívia Stumpf

Durante o período de Lideranças, nesta quinta-feira (11/11), os vereadores trataram dos seguintes temas:

TRANSIÇÃO - Sofia Cavedon (PT) destacou o período de transição estadual e federal. Disse que vem acompanhando as discussões sobre orçamento, ensino médio, Vou à Escola e o debate sobre a Universidade Estadual. Salientou que alguns temas lhe preocupam como os projetos encaminhados à Assembleia Legislativa que terão repercussão no próximo governo. “Quem governa, governa até o último dia, mas há pontos polêmicos e complexos da governadora Yeda, que precisam de mais diálogo como a RS 10” observou. (VBM)  

NEGRO - Tarciso Flecha Negra (PDT) convidou os vereadores para a Semana da Consciência Negra que será aberta nesta sexta-feira (12/11). “Que esta semana se estenda por muitos e muitos anos”, declarou. Disse que racismo é coisa do passado e que os negros devem buscar os seus espaços e os seus direitos. “Não estamos pedindo esmola. O Brasil nos deve muito. Precisamos refletir sobre a consciência negra e o nosso papel na sociedade”, destacou. "Há um novo momento para a raça negra, de maior participação nas universidades e nos parlamentos". (VBM)
 
MANCHETES
- Idenir Cecchim (PMDB) disse que as maiores manchetes de hoje referem-se a escândalos envolvendo a Receita Federal como a Operação Trem Fantasma, a proibição da justiça de divulguação dos gabaritos do Enem e a compra de banco “com letras” podres”, pela Caixa Federal. “A CEFl deve explicações a todos os contribuintes do país sobre o rombo e porque o governo adquiriu antes das eleições e só divulgou agora a compra". Observou que esse fato explica a visita de Sílvio Santos ao presidente Lula, antes das eleições de outubro. (VBM)  

DESPERDíCIO -  DJ Cassiá (PTB) disse que há muito tempo alertava para o perigo da forma tão rápida como estava sendo implantado o Enem. Lembrou que estudantes e educadores durante debates promovidos pela Comissão de Educação, Cultura e Esportes (Cece) apontavam os riscos. Salientou que o alerta não foi levado em conta e pela segunda vez a sociedade está pagando pelos erros. Observou que “faltam recursos para diversas áreas e, mas que no entanto, acontecem desperdícios do dinheiro público, como este, que mais uma vez a sociedade está pagando”, desabafou. (VBM)

ECONOMIA - Adeli Sell (PT) lembrou que o Banco do Brasil, quando comprou o Besc, foi bom para os catarinenses. No caso Panamericano, segundo ele, o banco tem aval do governo, mas CEF tem rede de ligação com empresas que trabalham com loterias. "Em termo mercadológicos, CEF está bem escorada." Para Adeli, é importante discutir o microcrédito. Ressaltou que, como presidente do PT, tem visto muitos boatos na imprensa sobre formação de chapas que já estariam sendo articuladas à eleição de 2012. "As decisões do PT são coletivas. Vamos abrir debate sobre 2011 e 2012. Não vendemos a alma para ninguém, estamos atentos às condições que estão dadas pela conjuntura. (CS)

FRAUDES - Fernanda Melchionna (PSOL) observou que fraudes como a do Panamericano ssão inexplicáveis para o cidadão comum. Disse não entender como o banco conseguiu esconder prejuízo de R$ 2,5 bilhões e lembrou que a CEF costuma investigar muito quando concede empréstimo ao cidadão. "Como o BC não avaliou se os dados eram fidedignos?" Lamentou ainda que o governo federal tenha utilizado dinheiro público para cobrir o rombo. "A guerra cambial é provocada justamente pelo governo, que garante o lucro recorde aos grandes bancos e cobra juros exorbitantes dos trabalhadores. Também disse estar decepcionada com o Enem. "Nota zero para o MEC e para o governo." (CS)

Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)
Vítor Bley de Moraes (reg. prof. 5495)