Plenário

Sessão Ordinária / Comunicações de Lideranças

  • Vereadora Sofia Cavedon na tribuna.
    Vereadora Sofia Cavedon (PT) (Foto: Josiele Silva/CMPA)
  • Vereador Valter Nagelstein na tribuna
    Vereador Valter Nagelstein (PMDB) (Foto: Leonardo Contursi/CMPA)

No período destinado às comunicações de lideranças, na sessão desta segunda-feira (21/11), foram discutidos os seguintes assuntos pelos vereadores:

PACOTE - Sofia Cavedon (PT) criticou o pacote de projetos do governo gaúcho que, entre outras medidas, extingue diversas fundações e outros órgãos estaduais em diversas áreas de planejamento e pesquisa. Citou o desejo do governo do Estado de excluir a necessidade da realização de plebiscito para a privatização de empresas públicas como a CEEE, CRM, Sul Gás e Cesa e pretendem extinguir a Corag. A parlamentar petista também referiu os pontos do pacote do governo que interfere nos direitos dos servidores, como o fim do acúmulo da Licença Prêmio e a ampliação do prazo para o pagamento do 13º salário. Destacou que o governador José Ivo Sartori, a quem denominou “Exterminador do Futuro”, mostrou a que veio, mas as categorias, como o Cpers e outras estão se movimentando para reagir. (MG)

TRAGÉDIA – Em resposta a Sofia Cavedon (PT), Valter Nagelstein (PMDB) atribuiu o agravamento da situação do Brasil, e por reflexo no Estado, ao que considerou a maior tragédia vivida pelo país, à corrupção dos governos do PT, que resultaram em um alarmante número de desempregados, que hoje chegariam a cerca de 22 milhões. Criticou a situação do RJ, referindo os desvios praticados por integrantes do seu próprio partido, o PMDB, e afirmou que todos, sem exceção, devem ser punidos. Mas ressaltou que o partido “baluarte da ética” criou uma falsa esperança na população brasileira e é responsável pela tragédia em que se encontra o país. Por fim, defendeu o enxugamento do “gigantismo estatal”, em especial de órgãos que estão ligados a grupos partidários e que são ineficazes, e lembrou, também, os exageros do poder judiciário, que pode ser tema para um debate à parte. (MG)

COMISSIONADOS – Adeli Sell (PT), questionou o número de cargos comissionados (CCs) existentes em diversos órgãos e empresas do município, como a Carris e Procempa. Disse que o número de CCs dobrou nos governos Fogaça e Fortunarti e questionou o pagamento de obras não realizadas pelo Departamento de Esgotos Pluviais (DEP) e de ações não desenvolvidas na Fundação de Assistência Social e Comunitária (Fasc). Ainda cobrou o motivo pelo qual o governo do Estado nomeou CCs nas fundações e empresas que agora pretende extinguir ou privatizar. E, por fim, trouxe o debate para o âmbito do Legislativo Municipal, ao referir que o principal debate do dia foi um suposto acordo que pretende retirar alguns cargos em comissão de partidos, entre eles o PT, contrariando a proporcionalidade prevista no Regimento Interno, quando afirmou que o caso irá parar no judiciário. (MG)

COMISSIONADOS II – Valter Nagelstein (PMDB) voltou à tribuna em liderança de governo para defender a qualificação da maioria dos ocupantes dos cargos em comissão. Disse que, quando foi secretário do município, pode constatar isso na prática, pois eram os que estavam sempre, em qualquer horário, à disposição. Afirmou que a atual gestão da prefeitura tem 1090 CCs, pouco mais dos 890 existentes no último governo petista, e que os cargos foram criados para instrumentalizar os Centros Administrativos Regionais (CARs) e outros de retorno direto à população. Que existem bons e maus servidores em qualquer lugar e não se deve demonizar o CC, pois esse é um discurso raso. Afirmou que os partidos da esquerda inauguraram a pauta de se falar somente em direitos e não de deveres, sendo contra a meritocracia, o que levaria muitos servidores do quadro a se tornarem corporativistas e ineficientes. (MG)

Texto: Milton Gerson (reg. prof. 6539)
Edição: Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)