Plenário

Sessão Ordinária / Comunicações e Lideranças

Sessão Ordinária no plenário Ana Terra
Sessão plenária de hoje (Foto: Ederson Nunes/CMPA)

Durante os tempos de Comunicação e Lideranças da sessão ordinária desta segunda-feira (1°/8) na Câmara Municipal, os vereadores debateram sobre os seguintes temas: 

ESPORTE - Tarciso Flecha Negra (PSD) reiterou a importância do esporte no desenvolvimento da sociedade. “Cobrei muito que a Copa do Mundo fosse uma oportunidade para o país, e agora cobro isso quanto à Olimpíada”. Registrando a presença de um atleta paraolímpico no plenário, o vereador pediu que crianças e adolescentes fossem incluídos no caminho da Tocha Olímpica pelo país. “O esporte forma cidadãos, ensinando disciplina, respeito e companheirismo, por isso vou bater nessa tecla até o fim”, disse Tarciso. (PE)

REQUERIMENTO - Jussara Cony (PCdoB) levou à tribuna um requerimento assinado por colegas vereadores solicitando a formação de uma frente parlamentar em defesa do Grupo Hospitalar Conceição (GHC) 100% SUS. “Considerando a importância do Grupo Hospitalar Conceição, o Poder Legislativo quer contribuir para o cumprimento dos preceitos constitucionais, de que a saúde e um direito de todos e um dever do estado”, justificou a parlamentar. Jussara lembrou ainda que o GHC é referência no atendimento à saúde. “Como formador e capacitador de profissionais e no atendimento aos usuários, sua missão fundamental é oferecer atenção integral à saúde de qualidade”, salientou Jussara. (PE)

COLIGAÇÃO I - Sofia Cavedon (PT) falou sobre a convenção partidária realizada pelo seu partido no último sábado, junto ao PCdoB. “Consagramos a coligação que apresentará os nomes de Raul Pont e Silvana Conti para a prefeitura”, declarou. Segundo Sofia, Porto Alegre assistirá a “um debate profundo e importante”. “Pretendemos mostrar que é possível e necessário que a democracia seja substantiva e verdadeira”, afirmou. A parlamentar disse ainda que a coligação, denominada “Cidade Democrática”, “se apresentará em busca da evolução da democracia na Capital, a favor de uma cidade que beneficie a todos”. (PE)

COLIGAÇÃO II – Elizandro Sabino (PTB) também se manifestou sobre a convenção de seu partido. “Em um momento significativo que vivenciamos na convenção do PTB, na Assembleia Legislativa, promulgamos a candidatura de Mauricio Dziedricki à prefeitura”, disse. Sabino afirmou que espera “uma visão ampliada e renovada da cidade de Porto Alegre”. “Teremos a presença na coligação do Solidariedade, PSC, PRP, PTdoB e PR, que indicou o vice, Coronel Arlindo Bonete”, exprimiu. Por fim, o vereador frisou que a coligação “Novas Ideias” irá se dispor a levar propostas aos diversos cantos da cidade. (PE)

CRÍTICA I - Alegando que o atual governo municipal “perdeu por completo a sua capacidade de gestão e de resolver os problemas da cidade", Engenheiro Comassetto (PT) criticou os problemas com habitação e saúde. Segundo dados do vereador, há 750 vilas irregulares na capital e que só com o Orçamento Participativo não é possível resolver os problemas de estrutura de Porto Alegre. “Se regularizassem uma vila por ano nas 17 regiões, seriam 17 regularizações por ano e precisaríamos de 44 anos para regulamentar todas”. Comassetto ainda comentou que há 60 pedidos de reintegração de posse que afetam cerca de 92 mil pessoas de 23 mil famílias e que, seguindo o ritmo do programa Minha Casa Minha Vida de entregar 3 mil casas em 7 anos, “seriam necessários 140 anos para regularizar tudo”. Por fim, o vereador repudiou a saída dos 127 médicos do programa Mais Médicos de Porto Alegre. (CM)

CRÍTICA II -  O vereador Reginaldo Pujol (DEM) repreendeu a manifestação de Engenheiro Comassetto (PT) dizendo que “eles roubaram e querem cobrar dos outros que não roubaram”, em alusão às críticas do petista ao governo municipal. “O PT quebrou o município. Não fizeram nada e agora querem cobrar da prefeitura e do Departamento Municipal de Habitação (Demhab). Falar que nada mudou na habitação é a maior crítica que pode ser feita ao programa máximo de Dilma Rousseff”. Pujol ainda repudiou os comentários feitos sobre a saúde na capital e finalizou dizendo que o governo do PT “ficou devendo neste país”. (CM)

COLIGAÇÃO III - Fernanda Melchionna (PSOL) falou sobre a convenção do partido realizada no dia 24 de julho e que homologou a candidatura de Luciana Genro e Pedro Ruas para a prefeitura de Porto Alegre. Segundo Melchionna, o local estava lotado por “movimentos sociais, mulheres, ativistas e líderes comunitários que sonham com uma alternativa de mãos limpas e pés no chão e com a coerência de quem não se corrompe pelo poder”. Falando sobre as comunicações anteriores, a vereadora ressaltou que das 58 mil inscrições para o Minha Casa Minha Vida na cidade, apenas 2 mil foram entregues em sete anos e afirmou que "precisamos de políticas públicas que garantam direitos a todos". Encerrou o discurso falando que acredita que os sonhos podem governar e prometeu que “lutaremos para que os sonhos vençam as campanhas milionárias”. (CM)

SAÚDE – Engenheiro Comasetto (PT) disse que a saúde é prioridade do serviço público. “Não podemos combater o Mais Médicos, temos que ver a carência da população. Há médicos que veem os pacientes como votos e por isso estão retirando o programa de Porto Alegre, mas quero ver que explicar isso na Macedônia, comunidade da Restinga, assim como em tantos outros bairros da capital”, destacou. O parlamentar enfatizou que gostaria que os médicos brasileiros fossem como os estrangeiros. “Defendo a população e seu direito de ter saúde digna e com respeito, por isso pergunto: qual a solução para os médicos que estão sendo retirados? Saúde pública tem que ser trabalhada como um bem e patrimônio público”, concluiu. (LV)

SAÚDE II - Dr. Thiago (DEM) afirmou que o vereador Comasetto descobriu a saúde. “Quando assumi a presidência da Câmara, como médico, assumi o compromisso de não parar de atender meus pacientes. Defendo o direito à saúde sim, mas nossa categoria luta por um serviço decente, não um puxadinho como é o Mais Médicos”. De acordo com o parlamentar, os gestores do programa certamente encaminharam o dinheiro para Cuba, para depois fazer voltar os recursos para o Brasil de outra forma. “Os médicos desse país vão resistir até o final a essa opressão. Não é o vereador Comasetto e outras pessoas que pensam como ele que vão nos calar. Esse país não é de incompetentes, nós olhamos para o futuro e temos condição de melhorar. Nossa categoria é justa e trabalha seriamente", finalizou. (LV)

MÉDICOS – Dr. Thiago Duarte (DEM) reiterou suas críticas ao programa Mais Médicosem seu discurso de Liderança, Segundo o vereador, “esse programa diminui a resolubilidade da nossa atenção básica e ele tem sido, muitas vezes, o grande responsável pela ampliação e superlotação das emergências em Porto Alegre". Para o vereador, o programa “aumenta a desassistência pela dificuldade de acesso”. Dr. Thiago ressalta que mesmo com a chegada de novos médicos, esses continuaram não indo para o Extremo Sul da Capital, citando os bairros Lami, Restinga e Pitinga. Para o vereador, o programa é uma espécie de terceirização que não atua no centro do problema. Para ele, o núcleo do problema são as condições de atendimento, ressaltando que “saúde se faz com condições de atendimento”. (GS)

Texto: Paulo Egidio (estagiário de Jornalismo)
Cleunice Maria Schlee (estagiária de Jornalismo)
Lisie Venegas (reg. prof. 13688)
Guilherme Sampaio (reg. prof. 18405)
Edição: Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)