Plenário

Sessão Ordinária / Grande Expediente

  • Movimentação de plenário. Na foto, a vereadora Sofia Cavedon.
    Vereadora Sofia Cavedon (Foto: Henrique Ferreira Bregão/CMPA)
  • Movimentação de plenário.
    Vereadores em plenário nesta segunda-feira (Foto: Ederson Nunes/CMPA)

Durante o período de Grande Expediente, realizado na sessão ordinária desta segunda-feira (12/6), os vereadores falaram a respeito dos seguintes assuntos: 

EDUCAÇÃO – Sofia Cavedon (PT) abordou dificuldades enfrentadas pela educação municipal, em especial na Escola Municipal de Educação Infantil Santo Expedito, localizada na Zona Norte. Inaugurada em dezembro de 2016 e com capacidade para atender 171 crianças, o local segue sem aproveitamento, conforme Sofia. “Não é possível que o governo municipal continue gastando recurso com ensino superior, enquanto uma escola infantil segue vazia”, lamentou. Sofia criticou a Secretaria da Educação por não conseguir prover uma escola para atender crianças em uma região carente e violenta. A falta de alimentos, infraestrutura e professores também foram apontados. A vereadora disse ainda que busca apoio em todos os órgãos que garantem o direito a infância e a educação para que a instituição tenha plenitude de trabalho e atendimento. "Não podemos aceitar desmonte. Sempre se trabalha com menos do que se pode, mas reduzir ainda mais por falta de prioridade é inaceitável", afirmou.

DIÁLOGO – “O que fazer e como fazer uma gestão operosa na cidade de Porto Alegre? ”, assim questionou Adeli Sell (PT) ao falar da crise institucional que passa o país. De acordo com o vereador, o Rio Grande do Sul também vive uma calamidade, fruto de um conjunto de incongruências. “O passado ensina muito e também castiga quem não aprende”, disse ao fazer uma pequena retrospectiva histórica de revoluções enfrentadas. Adeli classificou o RS como conversador e autoritário, onde seus dirigentes tem profundas dificuldades em escutar. “Se não houver escuta e diálogo na cidade e no estado, nós vamos continuar com dificuldades que estamos presenciando”, afirmou. Adeli propôs um debate sobre questões da economia para que se possa encaminhar problemas da cidade, onde deverão ser feitas análises do passado, do presente e do futuro. “Vamos continuar defendendo um estado democrático de direito”, concluiu. 

Texto de: Munique Freitas (estagiária de Jornalismo)
Edição: Helio Panzenhagen (reg. prof. 7154)