Plenário

Sessão ordinária / Lideranças

Movimentação de plenário.
Sessão plenária nesta quarta-feira (Foto: Ederson Nunes/CMPA)

Os vereadores da Câmara Municipal de Porto Alegre debateram na sessão ordinária desta quarta-feira (7/6) sobre os seguintes assuntos:

AUTONOMIA - Mauro Pinheiro (REDE) defendeu a autonomia do bloco dos vereadores independentes da Câmara, criticando os comentários que tentam polarizar a política, afirmando que quando o bloco vota um projeto de lei contra o governo está a favor da oposição ou vice-versa. “Vamos votar com a nossa consciência e com aquilo que achamos que é o melhor para a nossa cidade”. Pinheiro disse que, apesar das ideologias dos partidos serem bem diferentes, eles estão discutindo projeto a projeto e votando pelo “bem da cidade”. O vereador ainda elogiou a iniciativa de André Carús (PMDB) em criar a Semana do Meio Ambiente na Câmara. “Somos parceiros em políticas de sustentabilidade que vão muito além do meio ambiente e prezam por um desenvolvimento econômico sustentável”. (CM)

TERCEIRIZAÇÃO - “Um governo de terceirização de responsabilidades”. É assim que Fernanda Melchionna (PSOL) define os seis meses de gestão do prefeito Nelson Marchezan Jr., que, segundo a vereadora, atribuí à Câmara Municipal as obrigações que são do Executivo, com o envio de diversos projetos de lei para a Casa. “É um absurdo que o governo não assuma suas responsabilidades e não cumpra o que prometeu durante a campanha eleitoral”, declarou ao assegurar que a oposição irá “desmarcarar esse projeto neoliberal e as pessoas que têm mentido para a população”. Melchionna também comentou sobre a situação do Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS) de Porto Alegre, que está enfrentando dificuldades pela falta de apoio do Executivo. (CM)

DIÁLOGO - A falta de diálogo entre a Prefeitura e os municipários “está levando a categoria à radicalização”, afirmou a vereadora Sofia Cavedon (PT) em relação a ausência de propostas de aproximação entre o Executivo e o Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa). “Não é possível que o município não possa abrir um diálogo para evitar a crise. É claro que as categorias que protestam e não têm nenhum retorno vão radicalizar sua luta” declarou. As reivindicações dos servidores “vão além do reajuste dos salários”. Elas buscam questionar as condições de trabalho e os números apresentados pela gestão municipal que opta pelo “caminho da obstrução” sem deixar claro “a real situação da Prefeitura”. (CM)

PAUTAS - Adeli Sell (PT) afirmou que é necessário “pensar absolutamente na cidade para pautar assuntos que sejam úteis para Porto Alegre e que beneficiem o conjunto da população”. Comentando sobre os acordos que estão ocorrendo para o município “avançar”, Adeli disse que a Câmara pode mostrar caminhos para superar a crise financeira. Ele desafiou os colegas e o Executivo a criar uma força tarefa para regularizar a situação fundiária da cidade e discutir sobre a cobrança do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU), que “pode ser mais justo”. Assim, “quiçá a gente possa fazer habitações ‘às pompas’ ”, finalizou. (CM)

Texto: Cleunice Maria Schlee (estagiária de Jornalismo)
Edição: Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)