Sessão Ordinária - Lideranças

Em tempos de Liderança da sessão desta quarta-feira (12/4), vereadores de Porto Alegre abordaram os seguintes temas: 

DENÚNCIA - Sofia Cavedon (PT) denunciou que 16 ônibus da Carris estão quebrados e que, em função da falta de pagamento aos fornecedores, não há condições de manutenção desses veículos, observando que não existem pneus na empresa para substituições necessárias nos carros. A vereadora destacou que, "com essa situação, consequentemente, não há condições para a prestação de serviços e cumprimento da tabela de horários". Sofia ainda criticou o Executivo Municipal pelo fato de a Carris estar com direção interina, a falta de diálogo com funcionários, os boatos de privatização da Carris e do Mercado Público, além das "intervenções autoritárias na educação", a falta de capina e segurança no bairro Restinga e em locais destinados à pratica de esportes e lazer. (AS)

TROCO - Adeli Sell (PT) defendeu o cumprimento da Lei 6.075/88, a chamada Lei do Troco, que estabelece a exoneração do pagamento de tarifa na falta de troco nos serviços de transporte coletivo do município. Conforme o vereador, "as pessoas não podem ser cobradas sobre essa questão e, sim, os donos das empresas que devem disponibilizar o troco aos usuários do transporte público". Adeli observou que vários usuários reclamam dos constrangimentos em que são envolvidos por falta da disponibilidade de troco nos ônibus, observando que o centavo faz a diferença aos cidadãos desempregados ou que trabalham na informalidade. (AS)

HOMENAGEM - Reginaldo Pujol (DEM) defendeu a votação e a aprovação do projeto de lei 047/16, de sua autoria, que trata da homenagem pelo cinquentenário do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG), "com a entrega do Prêmio Tradicionalista Glauco Saraiva, que deveria ter sido votado no ano passado". Pujol também defendeu o cumprimento da Lei do Troco, destacando que, "mesmo com a indisponibilidade do centavo, é necessário buscar alternativas para atender essa legislação". Ele salientou que a Casa da Moeda e o Banco Central devem dar condições para que o transporte coletivo cumpra efetivamente a Lei do Troco. (AS)