Plenário

Sessão Ordinária / Lideranças

MovImentação de Plenário.
Movimentação em Plenário nesta segunda-feira (Foto: Ederson Nunes/CMPA)

Durante o período destinado a Lideranças na sessão ordinária desta segunda-feira (22/5), os vereadores debateram sobre os seguintes assuntos: 

MUNICIPÁRIOS - Fernanda Melchionna (PSOL) cumprimentou representantes do conjunto de sindicatos da categoria e destacou que a situação dos servidores municipais é um tema que a oposição do governo vem acompanhando ao longo dos primeiros meses do governo Marchezan. Situação que, de acordo com Melchionna, ameaça salários que devem ser honrados pelo gestor municipal. Citando a atual crise política e econômica do país, a vereadora lamentou também escândalos recentes que envolvem a empresa JBS. Conforme ela, diante desta crise profunda é necessário conquistar mobilizações contra o governo. Em apoio integral em defesa dos servidores, Melchionna disse ser necessária uma união da classe trabalhadora. "Temos uma convicção de que será uma luta a longo prazo que precisará de apoio de todas as categorias possíveis", afirmou.  

MUNICIPÁRIOS II - Também criticando medidas adotadas pelo governo Marchezan, Sofia Cavedon (PT) condenou propostas impostas pela gestão municipal que desencadearam uma crise no funcionalismo do município. "O propósito do estado mínimo que desprestigia e despreza o setor público", disse. Preocupada com a terceirização de serviços públicos, Cavedon disse ser uma medida grave que implica na inteligência, na história e na rede produzida e elaborada por colegas de todas áreas. "É gravíssimo, pois terceiriza o planejamento da cidade". Outra crítica relacionada ao governo foi a intervenção na educação das escolas municipais. Segundo a vereadora, foi tomada de forma grosseira e violenta.   

CORRUPÇÃO - Ao retratar a crise política nacional, Roberto Robaina (PSOL) disse que o país passa por um quadro nacional grave, uma crise social e moral, que tem incidência também na situação econômica. Em crítica ao governo Temer, Robaina lembrou que há muito tempo seu partido já havia vinha denunciando medidas impostas pelo mesmo. Também criticando o senador Aécio Neves, presidente do PSDB, o vereador pediu para que o prefeito Marchezan se manifeste sobre o que está sendo denunciado em esquemas de corrupção que envolvem seu partido. Classificou as decisões do governo como confronto aos servidores municipais. Robaina ainda questionou se vai ter uma política efetiva de tributos que faça uma taxação de grandes proprietários milionários. "Em Porto Alegre não há esta política de aumento de receita", disse, referindo-se ao prefeito, que, de acordo com ele, faz uma política que atrapalha o desenvolvimento da cidade.  

CORRUPÇÃO II - Professor Wambert (PROS) falou sobre seu estarrecimento sobre os últimos acontecimentos na política brasileira. "A mesma quadrilha permanece no governo", criticou. Classificando o cenário como um antro de corrupção, Wambert disse que milhões de reais foram desviados por uma presidente corrupta, em referência à ex-presidente à Dilma Rousself. Criticou também o ex-presidente Lula, afirmando ser um dos políticos mais corruptos do país. O vereador também pediu para que o presidente Michel Temer renuncie. "Precisamos destituir o Temer e fazer eleições indiretas", concluiu.  

Texto de: Munique Freitas (estagiária de Jornalismo) 
Edição: Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)