Sessão Ordinária / Lideranças

Durante o período destinado às Lideranças, na sessão desta segunda-feira (2/4), os vereadores trataram dos seguintes temas:

OLHINHO - Aldacir Oliboni (PT) lembrou da importância da lei de sua iniciativa, que vigora há anos no Município, que institui o Teste do Olhinho em todos os hospitais de Porto Alegre, como forma de reduzir o número de pessoas com deficiência visual. Oliboni ainda lamentou que tenha ocorrido mais uma morte, neste final de semana, de um motorista do Uber, a exemplo do que também ocorre com taxistas na Capital. Segundo o vereador, o aprimoramento da lei vigente em Porto Alegre poderá reduzir sensivelmente o número de assassinatos de motoristas, que ocorre principalmente em função dos pagamentos em dinheiro. "Temos responsabilidade, como vereadores, em aprimorar a lei. É importante a regulamentação da lei dos táxis." (CS)

AUTISMO - Paulo Brum (PTB) lembrou que hoje, dia 2 de abril, é a data dedicada ao Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, criado pela ONU. Segundo Brum, existem cerca de 70 milhões de pessoas com autismo no mundo, que desejam não serem olhadas com preconceito por falta de informação das pessoas. Salientou também que o autismo é uma incapacidade que se manifesta no desenvolvimento da pessoa, de maneira grave e por toda a vida. Entre cada 10 mil nascidos, 20 crianças têm autismo, sendo mais comum no sexo masculino do que no feminino. Os sintomas são causados por disfunções físicas no cérebro, afetando diversas áreas do desenvolvimento. Brum lembrou ainda leis de sua autoria que instituíram o Dia Municipal de Conscientização sobre o Autismo, que reconhece a pessoa com espectro autista como pessoa com deficiência e que obriga estabelecimentos públicos e privados a inserir o símbolo mundial do autismo. (CS)

IMPRENSA - Rodrigo Maroni (PODE) utilizou seu tempo para criticar a imprensa. "É um instrumento de fazer política. Lamentavelmente, [a imprensa] trabalha para vender, e os jornalistas são coagidos a fazer panfletos", disse o vereador em razão de uma publicação feita por um jornal de grande veiculação no Estado. Para ele, falta espaço para temas relevantes, como os projetos de lei dos parlamentares. "Estamos na cultura de novela. Tem que ter baixaria. Talvez isso sustente a imprensa do Rio Grande do Sul", afirmou. No entanto, Maroni ainda se disse a favor da liberdade de imprensa, mas lamentou a forma como a informação é passada pela mídia. (MF)

Texto: Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)
            Munique Freitas (estagiária de Jornalismo)
Edição: Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)