Plenário

Sessão ordinária / Lideranças

  • Movimentação de plenário. Na foto o vereador Aldacir Oliboni.
    Aldacir Oliboni (PT) (Foto: Henrique Ferreira Bregão/CMPA)
  • Movimentação de plenário. Na foto, o vereador Rodrigo Maroni.
    Rodrigo Maroni (Podemos) (Foto: Henrique Ferreira Bregão/CMPA)

Na sessão ordinária desta segunda-feira (1/8), os vereadores e as vereadoras da Câmara Municipal de Porto Alegre comentaram os seguintes temas:

ANIMAL - Rodrigo Maroni (Pode), falando para os servidores públicos municipais presentes nas galerias do plenário, reiterou que será mais um semestre de lutas dos municipários, com necessidade de mobilização da categoria. Além disso, destacou que, apesar do recesso parlamentar, seu trabalho não teve interrupções, continuou atendendo as necessidades dos animais. “Me considero um protetor animal que atua no parlamento. Infelizmente, não existem políticas públicas para os animais. Diversas áreas avançaram, mas a legislação de defesa animal ainda está no mesmo patamar da década de 1940”, lamentou. (AM)

GREVE I - Aldacir Oliboni (PT) explicou que os funcionários públicos iniciaram greve pois não tiveram sinalização do governo para a reposição da inflação de seus salários, que há anos sofrem com a perda do poder aquisitivo. Lamentou que o prefeito mantém uma postura intransigente, não recebendo para o diálogo as entidades que organizaram o movimento de greve que denunciou a precariedade da saúde municipal. “São mais de 140 pontos de atendimento da saúde da família que o governo negligencia. Junto-me a eles para o apelo, para que o prefeito se sensibilize. Merecem o reconhecimento do trabalho digno e a reposição salarial”, afirmou. (AM)

GREVE II - Sofia Cavedon (PT) denunciou a falta de diálogo da prefeitura com os municipários e com os funcionários do Instituto Municipal de Estratégias em Saúde da Família (Imesf). “Gostariam de entregar um documento ao Executivo, mas encontraram a prefeitura fechada. Será que o prefeito não tem a consciência de que é sua obrigação representar os mais de um milhão e 400 mil porto-alegrenses?” questionou. Salientou que a entrega do ofício só foi possível perante a mediação judicial. Concluiu destacando que diversos outros setores do serviço público também estão com atendimento precarizado pela falta de atenção com a gestão dos servidores, o DMAE é um exemplo conhecido. (AM)

MOTORISTA - Paulinho Motorista (PSB) recordou que no último dia 25 de julho foi Dia Nacional do Motorista, profissão que ele tem orgulho de ter exercido durante 24 anos. Descreveu algumas características da vivência que passam os profissionais, como a pressa gerada por tabelas irracionais, amizades construídas, cuidado e carinho com passageiros, principalmente os idosos. “Muito em breve eu precisarei renovar minha carteira de habilitação, será como motorista de ônibus, é como me identifico”, afirmou. Também defendeu os cobradores de ônibus, que tiveram e têm a profissão constantemente ameaçada: “Sempre lutarei para manter o cobrador, sei da importância que eles têm para auxiliar nos coletivos e no trânsito”. (AM)

GOVERNO - Fernanda Melchionna (PSOL) falou dos projetos apresentados pelo Executivo e afirmou que a cidade passa mais uma vez por uma situação grave. De acordo com ela, o governo leva uma situação de caos, de desmonte de carreiras, fazendo com o que os servidores entrem em greve em luta de direitos. "Que prefeito é esse que fecha a porta da prefeitura para servidores municipais?", indagou. Em crítica ao projeto de previdência complementar, a vereadora defendeu que os servidores prestam serviços fundamentais para a população porto-alegrense, e que a resposabilidade recai aos vereadores novamente para a garantia desses direitos. (MF) 

ECONOMIA - Clàudio Janta (SD) se manifestou a respeito da situação econômica da cidade. Para ele, a justificativa da falta de verba para pagamento dos salários dos servidores dada pela prefeitura não procede. O vereador argumentou que, no ano passado, a prefeitura teve um superávit acima de R$ 50 milhões. "O governo tinha dinheiro para pagar servidores, não pagou para gerar este caos de Porto Alegre", afirmou. Janta alegou também que nenhum trabalhor abrirá mão de seu salário, em relação ao projeto que dispõe sobre a carreira dos servidores do município. (MF) 

Texto: Alex Marchand (estagiário de jornalismo)
          Munique Freitas (estagiária de Jornalismo)
Edição: Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)