Plenário

Sessão ordinária / Lideranças

Movimentação de plenário
Sessão Plenária nesta quinta-feira (Foto: Ederson Nunes/CMPA)

Os vereados da Câmara Municipal de Porto Alegre debateram no período de Lideranças na sessão ordinária desta quinta-feira (9/2) sobre os seguintes temas:

ÔNIBUS – Subindo à tribuna para falar sobre o aumento do transporte coletivo em Porto Alegre, Fernanda Melchionna (PSOL) relembrou que a licitação, realizada em 2015, “foi no mínimo estranha”, pois a tarifa aumentou em 15% e o transporte não melhorou. “Falaram que teriam mais ônibus disponíveis e equipados com ar condicionado e acessíveis a todos, mas nada disso foi comprovado”. A vereadora reiterou a necessidade de uma transparência maior na prefeitura para evitar a tentativa de repassar a conta do transporte coletivo aos usuários e dependentes do sistema, pois há a possibilidade do término da segunda passagem gratuita, que é utilizada por aproximadamente 13% dos passageiros, que são, em sua maioria, moradores das regiões mais periféricas da cidade. Outro dado exposto por Melchionna é que de 2012 a 2014 quase mil estudantes saíram da escola porque não tinham condições de pagar a meia passagem. Por esses motivos, ela reafirmou a necessidade da permanência das isenções na cidade. (CM)

OLÍMPICO – Tarciso Flecha Negra (PSD) falou sobre a atual situação do antigo estádio do Grêmio, o Olímpico, que não está mais sendo utilizado pelo clube e ainda não foi implodido, como estava previsto. “Todos os dias recebo queixas da população sobre o que está sendo feito com o ´Velho Casarão Tricolor`”. O vereador contou que por 13 anos ele frequentou o estádio, disputando 721 partidas e construindo histórias com muito esforço e alegria. “É lamentável tudo isso. Imagina o sofrimento do torcedor em ver a antiga casa do Grêmio abandonada”. Pedindo auxílio às autoridades competentes, Tarciso afirmou que “chegou o momento de acabarmos com essa tristeza, colocar um memorial no local e deixar que os deuses do Olímpico subam e vão para a Arena”, finalizou. (CM)

ÔNIBUS II – “Todos os meses de fevereiro sobe a temperatura dos debates sobre o preço justo da tarifa de ônibus na cidade”, expôs Adeli Sell (PT). “É preciso mais do que nunca esclarecer todos os custos e todos os gastos com o transporte coletivo. Queremos que a prefeitura tenha um controle efetivo e saiba exatamente quanto entra nos caixas das empresas de ônibus”. Continuando a falar sobre o tema, Adeli reclamou da frota disponibilizada pelas companhias nos períodos de férias. “Elas fazem uma afronta à população, utilizando ônibus velhos e colocando poucos veículos na rua. Nós estamos atentos para as questões das passagens no município”, reiterou, colocando a oposição à disposição do Executivo para auxiliar nesse assunto. (CM)

ÔNIBUS III – Mônica Leal (PP) comentou que também está atenta à questão das passagens e que durante uma reunião o prefeito Nelson Marchezan Jr reafirmou o seu compromisso com a transparência na gestão, solicitando a divulgação completa do perfil dos usuários de ônibus no município. Conforme os dados apresentados pela vereadora, Porto Alegre é a segunda capital do país a ter o maior índice de gratuidade no transporte público (35%), perdendo apenas para São Paulo, que tem 51%. “Sem as gratuidades, o valor a ser pago seria de R$ 2,68 para cada consumidor. Além disso, a segunda passagem gratuita é utilizada por apenas 13% dos usuários”. Ela disse que não quer tirar as isenções dos estudantes e dos idosos, “mas alguém tem que pagar por isso”, terminou. (CM)

SEGURANÇA - "Gostaria de falar não como vereador, mas como cidadão de Porto Alegre", disse Felipe Camozzato (Novo) ao abrir seu discurso nesta quinta-feira. Preocupado com a situação da segurança pública, o vereador leu na tribuna um texto reproduzido nas redes sociais que tratava do tema como um descaso do governo. Ao citar o momento em que passa o estado do Espírito Santo, ele alertou os vereadores e a todos para a crise de segurança que se espalha pelo país, cobrando mais ação de instituições governamentais junto à sociedade. (MF) 

Texto: Cleunice Maria Schlee (estagiária de Jornalismo)
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unique Freitas (estagiária de Jornalismo)
Edição: Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)