Plenário

Sessão Ordinária/ Lideranças

  • Vereador Professor Alex na tribuna
    Professor Alex Fraga (PSOL) (Foto: Ederson Nunes/CMPA)
  • Vereadora Sofia Cavedon
    Vereadora Sofia Cavedon (PT) (Foto: Leonardo Contursi/CMPA)

No período de Lideranças, da sessão ordinária desta quinta-feira (14/6), os vereadores da Câmara Municipal de Porto Alegre falaram  sobre os seguintes assuntos: 

ECONOMIA  - Sofia Cavedon (PT) criticou governo do município pela falta de políticas públicas voltadas para moradores de rua. A situação dos centros de atendimento desta parcela da população é bastante crítica, segundo a vereadora. “Os funcionários estão em greve porque não recebem salário”, disse Sofia. Conforme ela, a empresa terceirada - que atua junto a um desses centros - não se entende com a prefeitura, órgão com um superávit de R$ 506 milhões. “Há um desmantelamento de uma governabilidade em curso. A prefeitura ainda não se achou.” A vereadora afirmou ainda que a prefeitura não garante serviços básicos e deixa de pagar contas fundamentais, como a empresa terceirizada da Fasc. “Não parece ser incompetência, parece perversidade mesmo", lamentou.

PETRÓLEO - Dr. Goulart (PTB) refletiu sobre todos os acontecimentos históricos no Brasil. Em relação à situação política do país, o vereador saiu em defesa do petróleo. “Nunca imaginava que iam atacar o petróleo no Brasil. No entanto, isso foi atacado.” Diante de sua constatação, Dr. Goulart lembrou de Monteiro Lobato, um homem que, de acordo com ele, fez uma grande luta para que o Brasil não perdesse o petróleo para outros países. O vereador também manifestou sua preocupação com a eleição presidencial deste ano com a justificativa de que não há candidatos para ocupar tal cargo. 

ECONOMIA II - Professor Alex Fraga (PSOL) se pronunciou a respeito da situação econômica do município. Para ele, a cidade tem a economia baseada no terceiro setor. “Portanto, depende muito dos rendimentos das pessoas para movimentar a roda econômica e aquecer este setor.” O vereador destacou que tramita na Câmara um projeto, de autoria do Executivo, sobre a questão do pagamento dos municipários, relacionado ao 13º salário dos trabalhadores. Conforme Professor Alex, a proposta transfere o 13º para o mês de janeiro, o que, para ele, é prejudicial à economia da cidade, pois muitos dos servidores estarão aproveitando suas férias em outros municípios, o que não contribuiria para economia local. “É de uma estupidez sem tamanho. Não é sério o trabalho que este senhor está fazendo”, disse em crítica ao prefeito.

Texto: Munique Freitas (estagiária de Jornalismo) 
Edição: Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)