Plenário

Semana do Migrante é lembrada na Tribuna Popular

Tema também será discutido em audiência pública na noite desta segunda-feira na Câmara Municipal

Semana do Imigrante, com a participação do Fórum Permenente de Mobilidade Urbana RS. Na foto: presidente do Fórum, Mario Jaime Barba, ver. Mendes Ribeiro, coordenadora de projetos com Refugiados do Serviço Jesuíta, Karin Kaid Wapechowki
Barba (e) e Karin (d), com o vereador Mendes ribeiro, estiveram hoje na sessão plenáría (Foto: Leonardo Contursi/CMPA)

A Tribuna Popular da sessão plenária desta segunda-feira (17/6) exaltou o início da 34ª Semana do Migrante. Mário Jaime Fuentes Barba, presidente do Fórum Permanente de Mobilidade humana (FPMH), e Karin Kaid Wapechowski, coordenadora de Projetos com Refugiados do Serviço Jesuíta a Migrantes e Refugiados, destacaram a importância do melhor acolhimento às pessoas que deixam seus países de origem, por diversos motivos, seja de forma espontânea ou não, para viver na capital gaúcha.

Barba disse que essa é uma oportunidade para refletir, especialmente, pelo intenso fluxo migratório que o Brasil vive. “Da mesma forma que em períodos anteriores não podemos olhar essas pessoas como um problema. É preciso acolher, integrar e promover a cidadania, com condições para que os migrantes cresçam e se desenvolvam, pois eles trazem mais que roupas em suas bagagens, trazem sonhos de levar aqui as suas vidas com a esperança de construir um mundo melhor”, disse. De acordo com o presidente do FPMH é preciso a união de todos, sociedade civil e governos, para que em um esforço coletivo, “com uma postura positiva diante dos desafios que se apresentam, seja possível criar e executar políticas que permitam dar o melhor aos migrantes e a toda sociedade civil”.

A coordenadora de projetos com refugiados do Serviço Jesuíta a Migrantes e Refugiados, Karin Wapechowki, lembrou que no próximo dia 20 de junho, também é celebrado o Dia Mundial do Refugiado. Também que o Brasil, no momento é destino para refugiados de países como a Venezuela, que já alcança 4 milhões de pessoas que deixaram o seu país de origem. “Temos que olhar para esses irmãos que agora compartilham a mesma terra e auxiliá-los com alimentos, agasalhos, documentos necessários e, principalmente, com políticas de acolhimento”, salientou. Karin disse que “não se pode esquecer, jamais, que o Estado gaúcho é composto por imigrantes de diversas etnias”. Que, como no passado, é preciso integrá-los à sociedade local com políticas assertivas e de resiliência.

Texto

Milton Gerson (reg. prof. 6539)

Edição

Helio Panzenhagen (reg. prof. 7154)