Sessão

Sessão Ordinária / Lideranças

Movimentação de plenário.
Movimentação em Plenário nesta quarta-feira (Foto: Débora Ercolani/CMPA)

Os vereadores e vereadoras da Câmara Municipal de Porto Alegre, durante os períodos de Comunicações e Lideranças da sessão ordinária desta quarta-feira (13/11), trataram dos seguintes temas:

CAOS - Adeli Sell (PT) falou sobre a limpeza das ruas da cidade. Disse o Centro Histórico, assim como alguns bairros, está em situação caótica. “Uma catástrofe inaceitável”, ressaltou o parlamentar. Para o vereador a prefeitura abdicou totalmente de suas funções. “Não cumpre com o dever de manter a cidade limpa e em ordem”, frisou Adeli. Ele cobrou ainda a respeito com praças e parques da cidade. “A Praça da Matriz está completamente abandonada e o prefeito não cumpre a promessa de que seria arrumada”. (RA) 

TRÂNSITO - Professor Wambert (PROS) disse que esteve com o secretário de Mobilidade Urbana, Rodrigo Mata Tortoriello, para falar sobre o trânsito da cidade. “O prefeito colocou um poste para tratar do trânsito, pois ele não entende nada”, enfatizou o vereador dizendo que o secretário, além de não conhecer a cidade, é inoperante. Criticou ainda a localização do gabinete do secretário. “Está dentro de uma empresa pública, que é a EPTC, fazendo com que fique à disposição de uma empresa pública e não da sociedade”. Para o parlamentar, o trânsito piorou muito nos últimos tempos. “Essas faixas azuis exclusivas para ônibus ficaram um caos. Estão em locais indevidos”, considerou Wambert.  (RA) 

EXECUTIVO - Professor Alex (PSoL) criticou o prefeito Nelson Marchezan Jr. sobre as urgências requeridas em projetos do Executivo que tramitam no Legislativo. “”Hoje temos 16 projetos do Executivo tramitando em regime de urgência”, disse o parlamentar ressaltando que os mesmos deverão ser votados até o final do ano pelos vereadores. Segundo o vereador, nunca a prefeitura utilizou tanto este expediente para encaminhar suas demandas. “Alguns sem a menor necessidade”, considerou Alex. Para o parlamentar, essa iniciativa trava o trabalho dos vereadores. “Nos impede de votarmos nossos projetos. O prefeito precisa repensar sua atitude”. (RA) 

POLICIAIS - Cláudio Conceição (DEM) criticou o pacote publicado pelo governo do Estado em relação aos policiais. “Retira direitos adquiridos, desrespeitando toda a categoria”, falou o vereador considerando um desrespeito com profissionais que diariamente estão nas ruas defendendo a população. “Muitos saem de casa e sequer sabem se vão retornar”. Segundo o parlamentar, Eduardo Leite se elegeu assumindo o compromisso de melhorias para a categoria e agora muda de ideia. “Não vou me calar, mesmo que meu partido esteja na base desse governo”, prometeu Conceição (RA) 

SERVIDORES - “Estou aqui para dar coro à manifestação do vereador Cláudio Conceição”, pronunciou Airto Ferronato (PSB) ao lembrar sua função como servidor há mais de 45 anos. A partir de então, Ferronato lamentou o momento atual, no país, ser de crucificação e mazelas para os servidores públicos. Disse, inclusive, que o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, encaminhou um projeto fazendo alterações no funcionalismo e propondo reformas que, segundo o vereador, “algumas são necessárias”. Entretanto, destacou que “não está correto impor toda a pena sem cima do servidor”. Pois, para Ferronato, deve haver uma redução dos benefícios fiscais àquelas empresas que, no seu dizer, são “sanguessugas da economia gaúcha”, que não precisam de benefícios e que, lamentavelmente, “estão tirando dos servidores”. (BSM).

FUNCIONALISMO - “Os vereadores Conceição e Ferronato, que me antecederam, estão sentindo o desmonte das políticas públicas”, avaliou Eng. Comassetto (PT). No período, o petista comentou sobre a valorização e a desvalorização do funcionalismo. Observou que os culpados da ineficiência administrativa estão não apenas no município, mas no estado e na união; assim como a importância desse debate no Legislativo de Porto Alegre. Posteriormente, Comassetto lembrou da época em que Tarso Genro foi governador do estado. Enfatizou a política de valorização do funcionalismo conduzida por Tarso e dos reajustes aplicados por ele. Por fim, o parlamentar recordou que foi durante o governo Tarso, em 20 de outubro de 2012, que a vereadora Comandante Nádia (MDB) “assumiu a coordenação da Patrulha Maria da Penha”, na capital, “e, junto com isso, veio um conjunto de valorização do funcionalismo no RS”. (BSM)

MOÇÃO - Valter Nagelstein (MDB) compartilhou, a todos os seus colegas vereadores, “uma moção que estamos assinando” e que vai ser encaminhada à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal. Na sequência, pediu a assinatura dela, pelos parlamentares, expressando acreditar que “é preciso aclamarmos esta questão”. Sobre o conteúdo da moção, Nagelstein explicou consistir na “alteração do STF sobre a prisão em segunda instância”. Além disso, o emedebista se referiu à mudança do Supremo como “retrógrada” e que faz “perpetuar a impunidade”. Na opinião dele, “é preciso recolocarmos o país e garantirmos a ordem e a segurança”. (BSM)

PATRULHA - A vereadora Comandante Nádia (MDB) agradeceu ao vereador Comassetto a oportunidade de ela subir à tribuna e falar sobre a Patrulha Maria da Penha. Entretanto, conforme Nádia, “verdades precisam ser ditas”. Sendo assim, a parlamentar sublinhou que ela não trabalhou no governo Tarso Genro, mas que, “como boa oficial da Brigada”, ela trabalhou para todos os porto-alegrenses uma vez que “a Brigada não tem viés e nem olhares, e trabalha para todos independentemente do governo e do partido que esse governador se apresenta”. Por fim, já passado o governo Tarso, Nádia ratificou que, de 2012 até o presente ano “foram colocadas novas e bem-sucedidas Patrulhas, porque temos policiais capacitados”. (BSM)

Texto

Regina Andrade (reg. prof. 8.423)
Bruna Schlisting Machado (estagiária de Jornalismo)

Edição

Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)