Sessão

Sessão Ordinária / Lideranças

  • Movimentações de plenario.
    Vereador Cláudio Janta (SD) (Foto: Tonico Alvares/CMPA)
  • Movimentação de Plenário. Na foto: vereador Nelcir Tessaro.
    Vereador Nelcir Tessaro (DEM) (Foto: Leonardo Contursi/CMPA)

Os vereadores e vereadoras da Câmara Municipal de Porto Alegre, durante os períodos de Lideranças da sessão ordinária desta segunda-feira (20/05), trataram dos seguintes temas:

BURACOS - Clàudio Janta (SD) lembrou que no dia 3 de maio Porto Alegre foi vítima de um forte temporal. A partir de então, o parlamentar comentou ter recebido imagens de bairros da cidade, os quais foram atingidos, incluindo a imagem de um buraco na frente de sua casa. No mesmo dia, Janta relatou que mandou pedidos de providências para a Prefeitura. No dia 8 do mesmo mês, ele refez o pedido e, posteriormente procurou a representação do governo na Câmara. “Mas até hoje o que o governo fez foi plantar uma árvore no buraco”, lamentou ao afirmar que o “secretário Ramiro Rosário não sabe cuidar da cidade”. “É areia na beira de esgoto, na beira de bueiro, e quando abrem buracos, ele resolve plantar árvores”, disse. Por fim, o vereador mencionou que os vizinhos dele questionam: “Se você (Janta) não consegue resolver os buracos, imagina nós?” Sendo assim, Janta solicitou que o prefeito Marchezan tome providências. (BSM) 

PORTO ALEGRE - Adeli Sell (PT) tratou de temas locais. Destacou o “torpedão na aprovação do IPTU”. Falou que o Legislativo não conseguiu aprovar a emenda que ajudava aqueles que querem cuidar do seu patrimônio histórico. Questionou o que está acontecendo com a prefeitura da capital. “Desmontaram o EdificaPOA”, disse ao destacar que, “em 60 dias não se move um pedido do Habite-se”. Adeli sublinhou que Porto Alegre não vai para frente, porque nada anda. “Precisamos montar um grupo de trabalho, irmos ao secretário, ao prefeito, ao vice-prefeito”, pediu. (BSM)

NACIONAL - Roberto Robaina (PSol) mencionou que não apenas temos que tratar de questões municipais, mas também de nacionais. “A Câmara não pode se alienar em relação aos problemas nacionais”, afirmou ao destacar que “a luta local tem importância nas discussões dos destinos do país”. Robaina lembrou que por conta de problemas nacionais, os ex-vereadores de Porto Alegre Marcos Klassmann e Glênio Peres foram cassados com base no Ato Institucional nº 5, o AI-5. O parlamentar também comentou, como exemplo, da manifestação que ele participou no dia 15 de maio. “Foi uma manifestação multitudinária contra os cortes na educação do governo Bolsonaro”, relatou. (BSM)

CARRIS - Ricardo Gomes (PP) falou sobre a votação da lei do inventário do patrimônio histórico de Porto Alegre. De acordo com ele, “é uma lei que vem subtraindo o direito de propriedade de diversas famílias”. Por isso, Gomes mencionou que “buscamos uma solução melhor, que devolva às famílias o patrimônio que elas tanto lutaram para conquistar”. No período, o parlamentar também tratou de um tema que, para ele, é um verdadeiro escândalo: “Os milhões e milhões de reais que Porto Alegre coloca na Carris”. Disse que a soma já resulta em R$ 289 milhões do povo, enquanto esse dinheiro poderia construir três vezes a Orla do Guaíba. “A Carris é a mais autuada por descumprir horários”, lamentou ao destacar que o número de ônibus vem caindo. “No início de 2017, eram 311 ônibus; hoje, não chega a 260”, contou. (BSM)

CERCAMENTO - Nelcir Tessaro (DEM) disse que moradores do Bairro Cristal reclamam da transferência da 20ª Delegecia de Polícia, atualmente situada na Avenida Icaraí, para a Rua Correa Lima. "O bairro todo ficará sem proteção policial." Segundo ele, os moradores apresentaram quase 1500 assinaturas contra a mudança de local da DP, e o gabinete do vereador encaminhou pedido de esclarecimento à Secretaria Estadual da Segurança para saber os motivos que embasariam a transferência. Tessaro também relatou ter participado de reunião na Restinga, ontem, que tratou da possível implantação de cercamento eletrônico na Zona Sul. "Este investivmento não custaria mais de R$ 15 mil ao Executivo", afirmou, acrescentando que um projeto detalhado será concluído nesta semana e enviao ao governo. (CS)

INVENTÁRIO - Felipe Camozzato (Novo) disse ter participado desde o início dos debates sobre a revogacao da Lei do Inventário de Imóveis, tendo sido um dos autores da proposta que deu origem à lei de revogação. Segundo ele, faltavam fundamentos sólidos e criteriosos que justificassem a Lei do Inventário. "A vontade do Legislativo era também a vontade dos cidadãos, mas mantiveram o bloqueio dos imóveis embora não houvesse mais inventário." Para Camozzato, está colocado agora o dilema de "se manter as coisas como estão ou refazer a lei que viabiliza o inventário, com melhorias". Em sua opinião, o projeto do Executivo é ruim, pois carece de compensações aos proprietários e de estabilidade jurídica. "Mas ainda é melhor que o bloqueio indiscriminado, desde que algumas emendas ao projeto sejam aprovadas." (CS)

Texto

Bruna Schlisting Machado (estagiária de Jornalismo)
Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)

Edição

Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)