Plenário

60 anos do Monumento ao Expedicionário são destacados no Legislativo

  • Período de Comunicações em homenagem aos 60 anos de inauguração do Monumento ao Expedicionário.
    Banda do Exército participou da homenagem ao Monumento dos Pracinhas (Foto: Henrique Ferreira Bregão/CMPA)
  • Período de Comunicações em homenagem aos 60 anos de inauguração do Monumento ao Expedicionário. Na foto, o Presidente da Força Expedicionária Brasileira, Jorge Krieger de Mello.
    Krieger de Mello lembrou cerimônia de inaguração do monumento há 60 anos (Foto: Henrique Ferreira Bregão/CMPA)

O transcurso dos 60 anos de inauguração do Monumento ao Expedicionário, localizado no Parque Farroupilha (Redenção), foi o tema do Período de Comunicações da sessão ordinária desta segunda-feira (19/6) na Câmara Municipal de Porto Alegre. A convite da Mesa Diretora, estiveram presentes representantes do Comando Militar do Sul, Tenente Coronel Antônio Cezar Esteves Mariotti; da Capitania dos Portos, Capitão de Corveta Cláudio Pereira; o presidente executivo da Força Expedicionária Brasileira (FEB), Jorge Krieger de Mello; e o diretor executivo do jornal Correio do Povo, Cléber Nascimento Dias.

Sentindo-se “honrada em poder exaltar como vereadora as significativas datas comemorativas e os símbolos militares de Porto Alegre”, Mônica Leal (PP), falou em nome da Mesa Diretora e afirmou que “o Monumento é um marco histórico” que carrega as lutas e as vitórias dos combatentes brasileiros na 2ª Guerra Mundial. Conhecido também por Arco da Redenção, a obra foi feita pelo escultor Antônio Caringi como uma forma de homenagear os soldados mortos na Itália, que “doaram sua garra e suas vidas”. Conforme a vereadora, “o monumento não existiria se não fosse o apoio do jornal Correio do Povo”, que lançou uma campanha em prol da construção do arco, em 1946, disseminando a ideia entre os porto-alegrenses.

Em seu pronunciamento, o presidente da Força Expedicionária Brasileira (FEB) Regional Porto Alegre, Krieger de Mello lembrou o ato de inauguração do monumento. “Estiveram presentes o governador do Estado, Ildo Meneghetti, o prefeito Leonel Brizola, e o comandante da FEB, marechal Mascarenhas de Moraes”, rememorou. Krieger mencionou também o fato de o Rio Grande do Sul ter sido pioneiro em prestar homenagem aos pracinhas. “É um ícone do reconhecimento público dos gaúchos aos soldados brasileiros envolvidos no maior conflito mundial contra o nazi-fascismo que assolou os campos da velha Europa”, completou.

Pelo Comando Militar do Sul, o tenente coronel Antônio Cezar Esteves Mariotti descreveu o monumento como “excepcional”, ressaltando que ele representa atos heroicos de soldados brasileiros em solo estrangeiro. “É uma homenagem aos brasileiros e gaúchos que prestaram tributo de sangue em solo italiano”, expôs. “A eles, o Exército brasileiro também presta suas honras e sua continência”, finalizou o coronel.

No final da cerimônia, o presidente da Câmara, vereador Cassio Trogildo (PTB) e a vereadora Mônica Leal entregaram um diploma em homenagem aos 60 anos do monumento a Mariotti e ao diretor executivo do jornal Correio do Povo, Cléber Dias.

Homenagem dos vereadores

Adeli Sell (PT) declarou que a história brasileira está marcada neste Monumento. Elogiando o papel desenvolvido pelo Correio do Povo, Adeli pediu aos órgãos de imprensa que fomentem esse tipo de campanha, pois há fatos que precisam ficar marcados para não serem esquecidos. “Que esses monumentos fiquem vivos na nossa história e na nossa memória”, finalizou.

Felipe Camozzato (Novo) manifestou ser esta “uma justa homenagem à Força Expedicionária e aos que pagaram com suas vidas para que nós desfrutássemos de liberdade”.

Cassia Carpes (PP) destacou que “homenagem não pode ter ideologia” e que é preciso reverenciar aqueles que elevaram o nome do Brasil. “Esta é uma história bonita que estamos relembrando aqui e que demonstra a solidariedade dos brasileiros. Temos muito orgulho de vocês”, ressaltou.

Professor Wambert (Pros) exaltou o papel dos pracinhas brasileiros na luta contra o autoritarismo. “Eles usaram fuzis e baionetas, e nós emprestamos nossa verve contra o totalitarismo e as ideologias perversas”, afirmou. Wambert lastimou o fato de, em sua visão, o país não cultivar a tradição de honrar os veteranos. “Nossa gratidão a todos os pracinhas e a todos os militares, que exercem um poder moderador, mantendo a ordem interna e combatendo as ameaças externas”, declarou.

 Textos: Cleunice Maria Schlee (estagiária de Jornalismo)
             Paulo Egídio (estagiário de Jornalismo)
Edição: Helio Panzenhagen (reg. prof. 7154)