Ages defende a derrubada de veto ao Programa Adote um Escritor
Presidente da entidade recordou que problema de falta de orçamento já foi vivenciado em 2017
“Uma criança com um livro na mão não tem espaço para uma arma”. Ao fazer esta afirmação, em sessão ordinária da Câmara Municipal de Porto Alegre, Christian Nectoux David defendeu a derrubada de veto do Executivo a emenda ao orçamento municipal de 2018 que destina R$ 400 mil ao Programa Adote um Escritor. David falou aos vereadores e vereadoras na tribuna popular em nome da Associação Gaúcha de Escritores (Ages) nesta segunda-feira (12/3). A apreciação dos vetos é um dos assuntos do período de Ordem do Dia nesta tarde, no Legislativo da capital.
David, que preside a Ages, afirmou que a derrubada do veto é uma garantia de que o programa seja realizado neste ano. Ele lembrou na tribuna que, no ano passado, ao ser elaborada a emenda, o governo municipal não informou à Frente Parlamentar do Livro e da Leitura, que subscreveu o texto, haver qualquer valor para o programa. Posteriormente, ao ser aprovada, novamente não houve nenhum aviso, o mesmo acontecendo quando do veto, conforme destacou ele. Somente no dia 7 de março, disse ainda David, é que foi informada a destinação de R$ 300 mil ao Adote.
Conforme o presidente da Ages, em 2017, no mês de agosto, a prefeitura informou a Câmara Rio-Grandense do Livro que o programa poderia ser feito, mas que não havia dinheiro para sua execução: “que o fizessem, sem dinheiro e sem livros”. Com mobilização promovida por diversas entidades, incluindo professores da rede municipal, em setembro a Secretaria Municipal de Educação informou que o programam teria R$ 200 mil, destacou David. “Alegaram que haviam sido mal-entendidos”, disse, e completou sobre a situação do programa para este ano: “Não queremos palavras ao vento. Queremos os R$ 400 mil gravados no orçamento”.
David lembrou ainda em seu pronunciamento que programas de leitura, de uma maneira geral, são considerados essenciais: “ninguém comete o crime intelectual de ser contra o livro e a leitura”. Ele destacou que as objeções apresentadas são de outra ordem. “Os argumentos são de que não há dinheiro, de que a cidade está com dificuldades orçamentárias e que não existe maneira de acrescentar o valor pedido ao orçamento”. Contudo, afirmou que sempre deve haver dinheiro quando se quer aprovar uma emenda, “desde que seja de interesse da maioria”.
Ao final da participação de Christian David na tribuna popular, foi apresentado ao plenário pequeno trecho de entrevista com a neurocientista e pesquisadora Suzana Herculano, feita no Fronteiras do Pensamento, onde ela fala sobre a importância da leitura no desenvolvimento cerebral de crianças e adultos.
Texto: Helio Panzenhagen (reg. prof. 7154)
Edição: Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)
David, que preside a Ages, afirmou que a derrubada do veto é uma garantia de que o programa seja realizado neste ano. Ele lembrou na tribuna que, no ano passado, ao ser elaborada a emenda, o governo municipal não informou à Frente Parlamentar do Livro e da Leitura, que subscreveu o texto, haver qualquer valor para o programa. Posteriormente, ao ser aprovada, novamente não houve nenhum aviso, o mesmo acontecendo quando do veto, conforme destacou ele. Somente no dia 7 de março, disse ainda David, é que foi informada a destinação de R$ 300 mil ao Adote.
Conforme o presidente da Ages, em 2017, no mês de agosto, a prefeitura informou a Câmara Rio-Grandense do Livro que o programa poderia ser feito, mas que não havia dinheiro para sua execução: “que o fizessem, sem dinheiro e sem livros”. Com mobilização promovida por diversas entidades, incluindo professores da rede municipal, em setembro a Secretaria Municipal de Educação informou que o programam teria R$ 200 mil, destacou David. “Alegaram que haviam sido mal-entendidos”, disse, e completou sobre a situação do programa para este ano: “Não queremos palavras ao vento. Queremos os R$ 400 mil gravados no orçamento”.
David lembrou ainda em seu pronunciamento que programas de leitura, de uma maneira geral, são considerados essenciais: “ninguém comete o crime intelectual de ser contra o livro e a leitura”. Ele destacou que as objeções apresentadas são de outra ordem. “Os argumentos são de que não há dinheiro, de que a cidade está com dificuldades orçamentárias e que não existe maneira de acrescentar o valor pedido ao orçamento”. Contudo, afirmou que sempre deve haver dinheiro quando se quer aprovar uma emenda, “desde que seja de interesse da maioria”.
Ao final da participação de Christian David na tribuna popular, foi apresentado ao plenário pequeno trecho de entrevista com a neurocientista e pesquisadora Suzana Herculano, feita no Fronteiras do Pensamento, onde ela fala sobre a importância da leitura no desenvolvimento cerebral de crianças e adultos.
Texto: Helio Panzenhagen (reg. prof. 7154)
Edição: Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)