Plenário

Grande Expediente e Comunicações

Nos períodos de Grande Expediente e de Comunicações da sessão plenária desta quinta-feira (14/8) os vereadores trataram dos seguintes assuntos:

FISCALIZAÇÃO – Para Adeli Sell (PT) este período eleitoral, com tantas restrições, deve ter fiscalização permanente. "O atual processo eleitoral permite que o eleitor conheça melhor o candidato, pois a campanha é feita corpo-a-corpo". Para o candidato, lembrou o vereador, não existe tempo ruim, hora, dia ou noite, todo o tempo é precioso. Outro assunto abordado por Adeli, foi a falta de medicamento de uso contínuo em quase todos os postos de saúde, remédios que segundo ele não faltavam com tanta freqüência. “É importante pensar no bem comum, independente de partido”, afirmou. (RT)

SAÚDE – Na opinião do Dr. Goulart (PTB) é possível realizar muitos benefícios para a saúde. "Em Porto Alegre a saúde foi totalmente municipalizada e a responsabilidade além do secretário Municipal da Saúde é também do prefeito". Conforme o Dr. Goulart, o município de Porto Alegre repassa mais verbas do que a Constituição Federal obriga e a saúde continua com problemas gravíssimos. Dr. Goulart lembrou também que o secretário Municipal da Saúde, Eliseu Santos tem realizado visitas nos hospitais e ele espera que esta tarefa tenha um efeito prático. (RT)

HISTÓRIA - Aldacir Oliboni (PT) disse que muitos homens públicos vão passar para a história pelo mal que causaram à sociedade. Disse que FHC será lembrado, por exemplo, por criar o fator previdenciário, que "achatou as aposentadorias". Acrescentou que o prefeito José Fogaça passará à história pela má-gestão no Programa de Saúde da Família. "Fogaça mandou para a Casa um projeto do PSF inconstitucional e discriminatório. Precisamos triplicar o PSF." (MAM)

JUVENTUDE - Carlos Todeschini (PT) cobrou ação do governo municipal em favor dos jovens. Observou que lei de sua autoria foi aprovada na Câmara prevento a criação das Áreas Integradas de Segurança Pública, que beneficiaria os jovens com políticas específicas. Reclamou também dos problemas na saúde. Reconheceu que houve falhas na administração de seu partido, mas salientou que "o que era ruim ficou muito pior". Conforme Todeschini, o governo federal dispõe de verbas para a saúde, mas a prefeitura não se interessa em elaborar projetos nos quais o dinheiro possa ser utilizado. (MAM)

CRECHES - Cláudio Sebenelo (PSDB) considera a educação um remédio infalível para que o país comece a resolver seus problemas sociais. Lamentou, porém, que o governo federal não invista de forma maciça na área. "No país, há 17 milhões de crianças sem acesso a creche pública." Acrescentou que 82% das crianças não conseguem ser alfabetizadas no amplo sentido do termo. "Até sabem ler e escrever, mas não entendem o que lêem." Para Sebenelo, sem creches o país continuará fabricando de forma industrial futuros marginais." (MAM)

POLUIÇÃO - Beto Moesch (PP) relacionou a questão da saúde pública com a poluição atmosférica. "Porto Alegre apresenta sério problema atmosférico, há décadas, principalmente na Zona Central", destacou, explicando que cerca de 75% da poluição atmosférica é causada por veículos automotores. "A poluição afeta diretamente a saúde das pessoas", completou. Moesch informou que, na manhã de hoje, a EPTC aceitou controlar a poluição atmosférica nas ruas e avenidas, junto à Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam). (TG)

SAÚDE II - Dr. Goulart (PTB) lamentou que alguns de seus projetos de lei sobre restauração da saúde em Porto Alegre tenham sido ignorados pelos gestores públicos da cidade. "Foram propostas de grande importância e inovação para os usuários do SUS", lembrou ao criticar a falta de regulamentação. De acordo com Goulart, existem pessoas que querem ajudar o sistema único de saúde e precisam ser reconhecidas por esta luta. "Os governos futuros da Capital deverão ter mais comprometimento com a saúde pública e com a dificuldade dos cidadãos em conseguir remédios nos postos de saúde". (ES)

SAÚDE III - Dr. Raul (PMDB) reiterou que todos os homens e mulheres públicas devem lutar pela inclusão social e pela redução da desigualdade de renda no Brasil. "Não é possível aceitar que as mesmas poucas pessoas continuem lucrando em cima das muitas outras que trabalham com dignidade". Dr. Raul reclamou ainda da falta de investimentos na saúde e das dificuldades enfrentadas pelos grandes hospitais. "A saúde precisa ser municipalizada e valorizada". Segundo ele, hospitais da Capital continuam lotados, pois atendem pacientes do interior do Estado que sofrem com a falta de estrutura em suas cidades. (ES)

Regina Tubino Pereira (reg. prof. 5607)
Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)
Taidje Gut (reg. prof. 13614)
Ester Scotti (reg. prof. 13387)