Plenário

Lideranças

No período de Lideranças da sessão ordinária desta segunda-feira (07/11)) os vereadores trataram dos seguintes assuntos: 

LIVROS - Dr Thiago (PDT) falou sobre a campanha de Doação de Livros, criada pela Frente Parlamentar de Incentivo à Leitura da Casa. Na opinião do vereador, o caminho deve ser completo passando pelo crivo de professores, psicólogos, psiquiatrias e equipe multidisciplinar. “São esses profissionais que vão atender as crianças e os jovens adolescentes, portanto precisam saber o que estão lendo”. Considerou também que o caminho passa ainda por ícones e modelos de pessoas que trabalham pelos mais humildes. “Aqui temos nosso colega, vereador Tarciso, que é um ótimo exemplo pelo trabalho que faz nas vilas”. Dr. Thiago defendeu também que a campanha passe pelo planejamento familiar. (RA)

DESVIO - Paulinho Rubem Berta (PPS) comentou assunto debatido anteriormente sobre possível desvio de verba pelo Instituto Ronaldinho que rompeu contrato com a prefeitura. “Hoje foi este Instituto, amanhã será outro. Precisamos saber onde isso vai parar”, ressaltou o parlamentar. Paulinho disse que caso seja comprovado o desvio, é preciso que a verba seja devolvida aos cofres públicos. “Desvios de verbas sempre deixam milhares de crianças desamparadas. Amanhã com certeza teremos alguns fora da lei”. (RA)

TRANSPARÊNCIA - Em seu discurso, DJ Cassiá (PTB) disse que ocuparia a tribuna com muito orgulho na condição de vice-líder do governo. Para DJ, o Executivo Municipal é transparente  e nunca recuou quando questionado. De modo que sempre enfrentou as críticas no que toca os convênios com o Instituto Ronaldinho Gaúcho. Conforme o vereador, a Procempa redistribuiu os equipamentos que estavam nas dependências do Instituto na Zona Sul em telecentros e escolas, bem como a Smed, que recolheu outros equipamentos didáticos e realocou em outras instituições de ensino. (FCC)

PROTEÇÃO - Alceu Brasinha (PTB) ironizou as declarações do secretário da Infraestrutura do Estado, Beto Albuquerque, sobre a colocação da ciclovia da Avenida Ipiranga, embaixo da rede de alta tensão e sobre os gasodutos daquela via. Brasinha disse que irá comprar capacete, bota de borracha para andar nas ruas da cidade, sem esquecer de colocar no bolso uma imagem da padroeira do Brasil, Nossa Senhora de Aparecida, como forma de proteção. "Até minha mãe ficou preocupada", sintetizou. (FCC)

APELO - Aldacir Oliboni (PT) disse que apoia a economia solidária da cidade e que é contra a retirada de artesãos e de outros grupos de pequenos comerciantes do Largo Glênio Peres. Ele solicita ao Executivo que modifique o projeto de lei, prevendo um regramento para a utilização daquele espaço. "Os artesãos da economia solidária pedem que a lei não seja aprovada. Quero pedir ao governo que não retire pelo menos os comerciantes que já estão lá", apelou Oliboni. (FCC)

JORNALEIRO - Idenir Cecchim (PMDB) afirmou que existe uma escala para demitir todos os ministros remanescentes do governo Lula e mantidos no governo da presidente Dilma Rousseff. Ele lamentou que a cada segunda-feira tenha de se discutir novas denúncias de malversação do dinheiro público promovidas na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. "Estou colocando o ministro Lupi entre os demitidos porque ele é o próximo". Segundo Cecchim, Lupi se sente Leonel Brizola, mas "não passa de um jornaleiro" do ex líder máximo do PDT, morto em 2004. (FCC)

CICLOVIAS – Airto Ferronato (PSB) afirmou ser favorável às ciclovias, mas não aceita que seja dito que “o melhor trajeto é por baixo de uma rede de alta tensão e por cima de um gasoduto”, referindo-se à obra na Avenida Ipiranga. Na sua opinião, o que o secretário estadual Beto Albuquerque fez foi alertar o povo porto-alegrense para o perigo e fazer com que sejam analisados outros trajetos. Ferronato lembrou que, nos campos do Interior, há linhas embaixo das redes de alta tensão para evitar que os animais passem ali. Conforme Ferronato, as próximas ciclovias precisam ser mais bem analisadas e, na Ipiranga, as linhas de alta tensão deveriam ser enterradas. (CB)

MORADIAS - Nelcir Tessaro (PSD) disse que ficou preocupado quando, nos jornais do centro do país, saíram notícias sobre o que ocorre em São Paulo e Minas Gerais com as casas do programa Minha Casa Minha Vida. Conforme o vereador, as unidades nesses Estados estão sendo aleatoriamente distribuídas, desrespeitando as famílias inscritas. “É muito grave; tem que ter controle”, afirmou. Tessaro lembrou que é preciso, em Porto Alegre, “ver se as inscrições estão sendo preservadas e se não estão vendendo as chaves”. Segundo ele, toda a cautela é importante. O vereador recordou que foi aprovada legislação para mapear as construções do Minha Casa Minha Vida por região do Orçamento Participativo para facilitar o controle. (CB)

ESCÂNDALOS - Reginaldo Pujol (DEM) definiu como “um jogo de empurra” a responsabilidade pelos escândalos no governo federal. “Só sei que não é do PSOL e não é do DEM”, disse, garantindo que esses partidos estão na oposição ao atual governo da União. Pujol lembrou que todos os questionados nos escândalos pertenciam ao governo Lula. “A própria presidente era a operadora do PAC”, frisou. “Agora chegou a vez do ministro Lupi.” O vereador ainda criticou o fato de, apesar do baixo IDH do Brasil, o governo federal continuar a festejar “um crescimento para baixo”.  Sobre o Instituto Ronaldinho, definiu o caso como um problema municipal que precisa ser bem esclarecido. (CB)

DEFESA - Engenheiro Comassetto (PT) defendeu os governos de Lula e de Dilma e seus aliados, principalmente quando comparados com as gestões de Fernando Henrique e Yeda Crusius, “com seu vice que era do DEM”. Comassetto disse que o  deve ser feito sempre um debate comparativo. Na sua opinião, há correntes políticas “que não aceitam inversão de prioridades”. Lembrou que o ex-ministro Delfim Neto queria fazer o bolo crescer para depois dividir. “Mas Lula disse que bolo tinha que ser dividido durante seu crescimento”. O vereador ainda disse que Lula, mesmo doente, se rebelou com os “dados ultrapassados” do IDH e defendeu que seja divulgada a revolução em várias áreas promovidas nos seu governo e no de Dilma. Comassetto garantiu que nunca se combateu tanto a corrupção como agora.(CB)

MUDANÇAS - Luiz Braz (PSDB) disse concordar com o vereador Engenheiro Comassetto (PT) de que o Brasil é um país mudado. "Um operário pobre chegou a presidente da República e enriqueceu e seu filho, que tinha uma pequena empresa de fundo de quintal, hoje também é um homem rico". Braz citou relatório internacional que, entre 187 países, aponta o Brasil com um 84º lugar em educação e um 97º em desenvolvimento humano. "O país mudou, mas para pior", afirmou. Braz também criticou o Bolsa Familia: "não dá oportunidade para as pessoas crescerem e apenas ajuda a manter o governo que ai está". (HP)

GOVERNO - Fernanda Melchionna (PSOL) recordou que o ex-ministro Delfim Neto, citado por Engenheiro Comassetto (PT), também é apoiador da política econômica implantada pelo ex-presidente Lula. A vereadora disse ainda que diversas empresas contratadas para obras do PAC pagam baixos salários ao operários, promovendo um trabalho quase escravo, e ressaltou que o governo federal está contra as populações indígenas do Pará apoiando a contrução da Usina de Monte Belo. "O governo concentra renda e é apoiado pelas elites" disse. "O governo desenvolve uma política de balcão de negócios", completou Fernanda. (HP)

ORDEM - João Antonio Dib (PP) lamentou que o Regimento Interno da Casa não tenha sido cumprido novamente na sessão ordinária desta segunda-feira. "Temos apenas mais 20 minutos de sessão, e mais uma vez não entraremos na Ordem do Dia", disse. "Quando teremos aqui o dia da ordem", questionou. Dib disse que existem matérias importantes esperando pela votação: "a cidade espera que sejam resolvidos os seus problemas. Não vou ficar aqui discutindo FHC ou Lula". "Hoje, vou sair daqui sem ter, de novo, a oportunidade de votar", finalizou. (HP)

Regina Andrade (reg. prof. 8423)
Fernando Cibelli de Castro (reg. prof. 6881)
Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)
Helio Panzenhagen (reg. prof. 7154)