Plenário

Lideranças

Os vereadores manifestaram-se em Liderança, durante sessão ordinária desta quinta-feira (26/2), sobre os seguintes temas:

FRATERNIDADE - Maristela Maffei (PCdoB) falou sobre a Campanha da Fraternidade, que tem a violência como tema, neste ano. De acordo com a vereadora a Igreja Católica também precisa fazer profunda reflexão sobre o assunto. “Não podemos aceitar que ainda hoje a Igreja seja contra o uso de anticoncepcionais”, disse Maffei ao defender que mulher tem o direito de decidir se quer conceber ou não. Comunicou que em 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, estará mentalizando a favor das mulheres árabes e palestinas que sofrem, segundo Maffei, violências domésticas. (RA)

MICROEMPRESA – Airto Ferronato (PSB) disse estar estudado em seu Mestrado a situação das micro e pequenas empresas. “O desenvolvimento do país passa por empresas de qualquer tamanho, mas pelo fortalecimento e sobrevivência das pequenas”. Segundo Ferronato, uma microempresa gera, em média, três empregos, mas tem sobrevivência média de cinco anos. “Os municípios têm que ter a capacidade para criar este tipo de estabelecimento, seja com benefícios fiscais ou não”, destacou. O vereador criticou a burocracia exigida por bancos para empréstimos para o setor. (LO)

DENÚNCIAS - Pedro Ruas (PSol) garantiu que denúncias apresentadas pelo partido estão baseadas em provas e informou que a divulgação das denúncias decorreu de um longo trabalho. O vereador lembrou também que, no final de dezembro de 2008, Lair Ferst foi beneficiado com a delação premiada, para obter redução de pena. No material apresentado por Ferst, segundo Ruas, aparecia o nome de Marcelo Cavalcante, cujo depoimento foi adiado para o dia 5 de março. O PSol, conforme o vereador, iria esperar o depoimento de Cavalcante para apresentar as denúncias, mas resolveu antecipar a divulgação depois que ele apareceu morto. (CB)

DIVULGAÇÃO - Reginaldo Pujol (DEM) condenou a divulgação antecipada da conclusão de projetos e obras muito aguardados pela população, como a extensão da linha do Trensurb até Novo Hamburgo, a conclusão da Avenida Baltazar de Oliveira Garcia, e o término das obras na BR-101. Citou, especialmente, anúncio do governo federal que promete para daqui um ano e meio a chegada do trem metropolitano até Novo Hamburgo. "Mais da metade das obras prometidas não sai do papel, apesar de espalhafatosamente anunciadas", lamentou. Para Pujol, o vereadores deveriam promover uma cruzada contra o "exagero do proselitismo". (CB)

DENÚNCIAS II - João Antonio Dib (PP) disse que o vereador Pedro Ruas não o convence com suas explicações, que, na sua opinião,  ferem sua inteligência e agridem o Ministério Público Federal. Dib afirmou que as denúncias feitas pelo PSol trazem nomes de pessoas que já apareciam na CPI do Detran e que estão sendo investigadas e julgadas. "Não houve fato novo, então por que levantar problema que já foi levantado?", indagou. Conforme Dib, ainda é possível acreditar na Justiça. (CB)

INVASÕES - Nelcir Tessaro (PTB) lamentou invasão, na sexta-feira de Carnaval, de 90 moradias populares na Avenida Cristiano Kraemer. O vereador disse que não condena as famílias sem habitação que invadiram as unidades, mas criticou o desrespeito a quem estava à espera de uma casa no local. Para Tessaro, a burocracia na liberação de recursos por parte do Ministério das Cidades e da Caixa Econômica Federal para a construção de moradias estimula as invasões. Agora, segundo Tessaro, há dois problemas para o Demhab resolver: quem esparava pelas casas e quem invadiu por não ter para onde ir. (CB)

CRIMINALIDADE – Dr. Thiago (PDT) falou do aumento da criminalidade e da falta de espaços públicos, que estariam sendo tomados ou invadidos, impossibilitando o seu uso pelas comunidades. Segundo o vereador, a criminalidade tem várias facetas que precisam ser combatidas. “Inicia com o combate ao tráfico das drogas, principalmente do crack, passa pelo controle das armas de fogo, responsável pela grande maioria dos homicídios, e pelo necessário aumento do número de casas penais. Comportamento violento causa desordens e prepara terreno para a ascensão criminal. A impunidade aos pequenos delitos caracteriza-se com o aumento dessas causas”, disse. (CK)

DENÚNCIAS – Engenheiro Comassetto (PT) reclamou da atitude dos vereadores que criticaram o PSol pelas denúncias feitas contra a governadora Yeda Crusius. “Me solidarizo com o PSol. Esta é a postura e o papel da oposição, de trazer à luz os problemas que envolvem os governos e governantes”, disse. Comassetto afirmou que, enquanto oposição, é direito e dever denunciar o que estiver sendo feito de errado e tomar posicionamento, de forma a ir a conhecimento público. “Os senhores também fazem isso, fazem oposição pública quando referem-se a alguns projetos realizados pelo governo Lula”, completou. (CK)

CAMELÓDROMO – Carlos Todeschini (PT) esclareceu proposta de isentar, por um ano, o pagamento de aluguel pelos camelôs instalados no Centro Popular de Compras (CPC). Todeschini lembrou que no projeto que criou o CPC foi apresentada emenda de Bernardino Vendrusculo (PMDB) propondo que os comerciantes fossem isentados de pagamentos de quaisquer taxas e contribuições nos primeiros doze meses da sua instalação. “Na época a emenda não foi aprovada. Trago aqui novamente esta proposta porque tenho sido procurado pelas lideranças dos camelôs, que estão encontrando enormes dificuldades para pagar o aluguel e o condomínio”, explicou. (CK)

CAMELÓDROMO II - Mário Manfro (PSDB) afirmou que antes os ambulantes tinham que guardar os produtos em depósitos, gerando um gasto em aluguel, “além disso, estavam sujeitos à intempérie, que muitas vezes causava estragos nos produtos”. Segundo Manfro, a proposta de Todeschini baseia-se em depoimentos de alguns desses ex-ambulantes que estariam com dificuldades para pagar do aluguel. “Eu também já ouvi diversos camelôs afirmando que agora estão ganhando muito mais do que ganhavam antes. Devemos esperar o retorno das férias, a população volta a consumir mais e então veremos como vai ficar essa situação. Aí sim, se for constatada a dificuldade, acredito que o governo municipal terá o bom senso de estudar caso a caso”, concluiu. (CK)

Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)
 
Regina Andrade (reg. prof. 8423)
Carla Kunze (reg. prof. 13515)
Leonardo Oliveira (reg. prof. 12552)