Sessão Ordinária / Grande Expediente e Comunicações

Nesta segunda-feira (16/9), durante a sessão ordinária da Câmara Municipal de Porto Alegre, os seguintes temas forma abordados durante os períodos de Grande Expediente e Comunicações:

FLANELINHAS – Cassiá Carpes (PP) disse ser a favor de projeto de lei do Executivo que prevê a extinção de flanelinhas (guardadores de carros) em ruas da cidade: “Mas precisamos colocar algumas emendas. Não basta só tirar”. O vereador revelou que, conforme o sindicato da categoria, existem cerca de mil flanelinhas em ruas da cidade, mas sindicalizados são apenas cerca de 100. “Alguns são pessoas de bem, e que fazem um trabalho integrado à comunidade”, afirmou. “Existe gente boa, e os aproveitadores”, completou Cassiá. O vereador lembrou ainda que votou contra proposta de revisão da planta de valores do IPTU e disse que está havendo uma tentativa prévia de amenizar a questão com informações de que o aumento médio chegará a 10%. “Algumas regiões serão atingidas com mais de 30%”, afirmou. “Vamos aguardar janeiro para ver”. (HP)

CAIS – “Meu repúdio à falsa revitalização do Cais Mauá”. Ao fazer esta afirmação, André Carús (MDB) criticou a abertura, no final de semana, de estacionamento para 800 vagas, com preços de até R$ 20,00, em região do Centro Histórico, onde está prevista a recuperação dos armazéns e antigo atracadouro da cidade. Carús lembrou que no local chegou a funcionar uma unidade do DMLU: “estrategicamente colocado para atender o Centro histórico”. As instalações foram demolidas, sendo agora ali instalado o estacionamento. O vereador questionou se houve alguma licitação para a instalação desse serviço e sugeriu que o Município reivindique para si a gestão da revitalização do Cais. “Proponho também fazermos um Pedido de Explicações ao Governo do Estado sobre como este procedimento foi permitido”. (HP)

DOCUMENTÁRIO - Felipe Camozzato (Novo) destacou que, ao contrário do documentário de visão da esquerda à disposição na Netflix, outro feito pelo MBL demonstra a realidade do movimento que a partir de 2014 se contrapôs a um governo que encaminhava o país para rumo semelhante ao da Venezuela. Se disse surpreso com o realismo e relatou que aparece em alguns momentos, já que participou ativamente do movimento pelo impeachment da presidente Dilma Roussef. Recordou que, ao contrário de movimentos partidários, essa foi uma mobilização da sociedade e citou seu exemplo de ter financiado panfletos para um grande ato em março de 2015.  Destacou que, mesmo que tudo não tenha sido resolvido, é possível dizer que o país vive um novo momento da democracia, com as instituições em funcionamento, a lava-jato cumprindo seu papel, sempre sob permanente vigilância das pessoas. (MG)