Sinpro/RS comemora passagem de seus 80 anos
Entidade ressaltou ao plenário transformações vividas pelo sindicato ao longo dos anos.
“Somos um sindicato preocupado em propiciar condições de cidadania, oferecer serviços e representar a categoria.” Com essas palavras, Marcos Júlio Fuhr definiu o atual modelo de atuação do Sindicato dos Professores do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinpro/RS) na tarde desta segunda-feira (28/5), ao ocupar a Tribuna Popular da sessão ordinária da Câmara Municipal de Porto Alegre. Diretor de Políticas Sociais, Serviços, Esporte e Lazer da entidade, Fuhr esteve no Legislativo da Capital para lembrar a passagem dos 80 anos do Sinpro/RS.
Ao citar a história da instituição, o diretor lembrou que, ao iniciar suas atividades, em 1938, no início do período do Estado Novo, o Sinpro já se destacou como referência na atuação pelos professores. Posteriormente passou por um período assistencialista por algumas décadas e adotou uma marca mobilizadora a partir dos anos de 1970. “Passou então a ser um espaço de luta dos professores em defesa dos interesses da categoria e pela redemocratização do país”, afirmou. Já nos anos de 1990 a entidade adotou o sistema de direção colegiada e o conceito de “Sindicato Cidadão”.
“Esta é uma concepção que procura transcender de ser um mero negociador de salário dos representados”, explicou. “Não somos apenas um sindicato negociador de força de trabalho”, completou ele ao destacar ações em cidadania, serviços e representação dos professores. “É uma satisfação para a direção do Sinpro estar aqui, pela passagem desta data significativa”, lembrou igualmente Fuhr ao falar na Tribuna Popular. “O sindicato tem uma trajetória contínua, ininterrupta de atuação", afirmou ainda.
Atualmente com 23,5 mil associados, o Sinpro/RS representa não apenas professores do ensino privado, mas também de instituições de direito privado e de duas fundações do governo do RS, a Fundação Liberato Salzano Vieira da Cunha, de Novo Hamburgo, e a Universidade Estadual (Uergs), cujos professores são celetistas, como também salientou Fuhr. “Temos categorias profissionais diversas, com uma absoluta maioria constituída por mulheres da educação infantil, além da básica e superior, e cursos de idiomas”, disse ele ao citar, que no total, são 33,5 mil trabalhadores no estado ligados ao ensino privado.
Texto: Helio Panzenhagen (reg. prof. 7154)
Edição: Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)