Plenário

Abertura do Hospital da Restinga depende de contrato

Presidente da Cosmam (c) foi recebido por superintendente (d) Foto: Desirée Ferreira
Presidente da Cosmam (c) foi recebido por superintendente (d) Foto: Desirée Ferreira (Foto: Desire Ferreira/CMPA)

A Comissão de Saúde e Meio Ambiente (Cosmam) da Câmara Municipal de Porto Alegre visitou, na manhã desta quinta-feira (29/5), as obras do Pronto-Atendimento de Saúde Restinga – Moinhos de Vento. Conforme o superintendente de Educação, Pesquisa e Responsabilidade Social do hospital, Luciano Hammes, o complexo hospitalar está praticamente pronto, no entanto a abertura ainda depende da contratualização com Estado e Município. Uma vez assinado o contrato, a demora será de 30 dias. Ainda não há uma estimativa de data para que isso aconteça, mas o superintendente acredita que, nos próximos meses, a comunidade já poderá contar com o complexo.

"Não se abre um hospital do dia para a noite, se abre em fases”, afirmou Hammes. Conforme o superintendente, o complexo hospitalar vai começar com centro de diagnóstico e emergência e depois terá a abertura subsequente das demais capacidades. De acordo com ele, ainda vai demorar alguns meses para que o hospital abra completamente, no entanto já está adiantada a pré-seleção dos contratados.

Para o presidente da Cosmam, Dr. Thiago Duarte (PDT), o desenvolvimento do complexo tem um significado muito grande para a comunidade. “Tenho muito orgulho em ver, depois de 40 anos, o nascimento de um hospital SUS em Porto Alegre. A construção deste complexo e o atendimento de qualidade vai trazer qualidade de vida para as pessoas da Restinga. É um orgulho dizer que participamos desse processo”, ressaltou.

Construção

A construção do Complexo Hospitalar Restinga foi realizada a partir dos impostos de isenção fiscal do Hospital Moinhos de Vento e por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS). O programa possibilita que as entidades de saúde de referência assistencial participem do desenvolvimento do SUS.

De acordo com Hammes, o complexo pretende ser uma referência para o SUS e possui vários projetos de qualidade que serão feitos e poderão servir de exemplo aos futuros hospitais. “O complexo hospitalar pode ser considerado uma instituição verde, pois conta com reaproveitamento de água da chuva para sanitários e proteção vegetal nas laterais do prédio, como forma de eliminar a concentração de calor durante o verão", afirmou. "Também terá sensores de presença e ar-condicionado central, inclusive nos corredores.” O complexo conta com emergência, unidade de diagnóstico, centro de especialização, leitos cirúrgicos de internação, centro obstétrico, pediatria, farmácia e laboratório.

Texto: Thamiriz Amado (estagiária de Jornalismo)
Edição: Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)