Imprensa

Câmara e ARI assinam Convênio de Cooperação

Ercy Torma (e) e vereadores Dib e Melo  Foto: Pedro Revillion
Ercy Torma (e) e vereadores Dib e Melo Foto: Pedro Revillion

No Dia da Imprensa (1º/6), a Câmara Municipal de Porto Alegre assinou um Convênio de Cooperação Técnica com a Associação Riograndense de Imprensa (ARI), para “apoiar o desenvolvimento de projetos e atividades voltadas para a ação cultural e educativa no município de Porto Alegre, protagonizadas pela ARI em parceria” com a Câmara e, também, para “prestar assessoria e colaboração na constituição do Acervo Jornalista Vereador Alberto André junto à ARI”.  O convênio foi assinado, nesta manhã, durante a reunião de Mesa e Lideranças, pelos presidentes da Câmara, Sebastião Melo (PMDB), e da ARI, Ercy Pereira Torma. Os demais vereadores foram convidados a assinar como testemunhas. A instalação do acervo de Alberto André na Câmara ficará a cargo do coordenador do Memorial da Casa, Jorge Barcellos.

Melo lembrou que o primeiro a lhe falar sobre o acervo do ex-presidente da ARI foi o jornalista Jaime Keunecke, o J.K. “Hoje, assinamos esse Convênio para organizar o acervo. E para isso buscaremos estudantes universitários”, afirmou Melo.

Acompanhado dos diretores Ayres Cerrutti e Mário Rocha e do conselheiro da ARI, João Antunes, Torma agradeceu  o apoio da Câmara. Ao falar do Dia da Imprensa fez um histórico da luta da ARI para mudar a comemoração de 10 de setembro, data em que, em 1808, foi criado, no Rio de Janeiro, o jornal Gazeta do Rio de Janeiro, “da Corte portuguesa” , pela de 1º de junho, dia em que o gaúcho Hipólito José da Costa criou, em 1808, o Correio Braziliense, publicado em Londres. A campanha começou em 1972, sob a liderança de André, então presidente da ARI, e terminou em 1999, quando o Congresso aprovou a Lei 9.931, de 13 de setembro, sancionada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Em sua fala, Torma ressaltou as figuras de Hipólito José da Costa, o patrono da imprensa brasileira, e de Alberto André, “uma verdadeira instituição, por tudo o que fez e fez bem”. Foi André, lembrou Torma, que propôs a lei fixando a Feira do Livro na Praça da Alfândega. O vereador Adeli Sell (PT), 1º vice-presidente da Mesa, ressaltou que a criação do Parcão deve-se, também, ao trabalho desenvolvido pela ARI.

Em memória do homem que, segundo Torma, mais escreveu sobre Porto Alegre, tanto como jornalista quanto como vereador da cidade, será criado na ARI o Memorial Alberto André.

Assessoria de Imprensa

Ouça:
Assinado convênio para doação do acervo de Alberto André