Plenário

Sessão Ordinária / Lideranças

Movimentação de plenário
Movimentação em Plenário nesta quinta-feira (Foto: Guilherme Almeida/CMPA)

Nos tempos destinados às Lideranças partidárias, na sessão ordinária desta quinta-feira (8/9), os vereadores da Câmara Municipal de Porto Alegre debateram os seguintes temas:

INDEPENDÊNCIA - Sofia Cavedon (PT) falou sobre a celebração da Independência do Brasil, ocorrida ontem. “Nesta data, a reflexão é de quanto o país ainda deve ao povo, na construção da soberania e da identidade nacional”, afirmou. Segundo ela, as comemorações foram voltadas “à luta, à reflexão e à mobilização”. “O movimento Grito dos Excluídos foi barrado por um grande contingente do exército na Avenida Edvaldo Pereira Paiva, enquanto pedia democracia e justiça social”, disse a vereadora. Por fim, ela agradeceu aos pares a aprovação do projeto que definiu 27 de abril como o Dia Municipal dos Trabalhadores Domésticos. (PE)

UBER - Clàudio Janta (SD) expôs que membros de centrais sindicais estão instalando outdoors nas capitais do país, contrários ao processo de reforma da Previdência. “Tem muita coisa que o governo deve fazer antes de tirar direitos do trabalhador, como legalizar os ‘jogos de azar’, taxar as grandes fortunas e combater a corrupção”, argumentou o parlamentar. Janta também comentou a manifestação de motoristas do Uber, contrária à diminuição da tarifa cobrada na Capital. “A empresa que se diz salvadora do emprego em Porto Alegre sofre protestos de seus empregados, que alegam estar sendo explorados. O que dizíamos há um ano começa a ser comprovado ”, completou ele. (PE)

POLÊMICAS - Rodrigo Maroni (PR) manifestou-se sobre a repercussão que algumas propostas de sua autoria têm provocado. “Tenho projetos que obrigam o vereador a trabalhar pelos animais e que tratam sobre o transporte de animais no sistema intermunicipal, e nenhum deles apareceu na internet”, queixou-se. O vereador também explicou seu projeto que prevê prisão perpétua em clínicas psiquiátricas a quem “for sarcástico com animais”. “Na língua portuguesa, sarcasmo engloba também a questão de tortura. Como, com animais, não há comunicação verbal, o texto refere-se ao estupro e à tortura”. “Estamos em 2016 e não conheço um caso de alguém que tenha sido preso por maltratar animais”, finalizou. (PE)

TRANSPORTE - Adeli Sell (PT) falou sobre o transporte público municipal. “A Carris não pode ser destruída, nem ter os servidores perseguidos, como temos notícias”, afirmou o vereador, que também condenou os assaltos praticados em ônibus. “A Força Nacional de segurança deve também estar atenta a isso”, sublinhou. De acordo com ele, a condição atual dos coletivos é “péssima”. “Exigimos a colocação de veículos novos, e não maquiados, além de mais linhas transversais”. Adeli sugeriu ainda que lotações transversais sejam adotadas em bairros onde há ruas estreitas. Ao final, ressaltou que o desejo dos cidadãos é “ter acesso a ônibus limpos, com ar condicionado e acessibilidade”. (PE)

CONHECIMENTO – Dr. Goulart (PTB) ressaltou sua satisfação em ter aprovado com totalidade dos votos dos colegas a homenagem ao ex-governador Alceu de Deus Colares. "Sabemos que as qualidades do Collares não são poucas, por isso merece a homenagem", justificou. O parlamentar também lembrou que hoje, às 16 horas, foi lançado um livro sobre a nova gestão da era do conhecimento. "Vemos que toda as ações nesse sentido se voltam para a construção de cenários que contribuem para que o mundo se torne melhor", concluiu. (LV)

OPORTUNISMO - Reginaldo Pujol (DEM) manifestou-se contra o que considerou oportunismo eleitoral. “Venho há anos à tribuna desta Casa reclamar do valor da passagem de ônibus, e o vereador Adeli (PT) fez parte de um governo que ficou 16 anos no poder e nada fez a respeito”, disse ele. Para Pujol, “não há setor da economia brasileira que esteja funcionando bem”. “A passagem é cara para quem paga e insuficiente para quem recebe. O grande benfeitor de uma pessoa pobre que tem isenção na passagem é outra pessoa pobre”. Por fim, o parlamentar criticou os governos petistas. “É simples maldizer os empresários, mas o fato é que o PT quebrou o Brasil, e recuperar o prejuízo é muito árduo”. (LV)


Texto: Paulo Egidio (estagiário de Jornalismo)
Lisie Venegas (reg. prof. 13.688)
Edição: Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)