Tribuna Popular

Sindicato apoia projeto de vigia 24 horas em agência bancária

  • SINDI-Vigilantes do Sul (Sindicato Profissional dos Vigilantes, Empregados de Empresa de Segurança e Vigilância e dos Trabalhadores em Serviços de Segurança, Vigilância, Segurança Pessoal, Cursos de Formação e Especialização de Similares e seus Anexos e Afins de Porto Alegre, Região Metropolitana e Bases Inorganizadas do Estado do Rio Grande do Sul). Na foto: Presidente do SINDI-Vigilantes Loreni dos Santos Dias
    Dias lembrou que explosões de agências colocam em risco a vizinhança (Foto: Guilherme Almeida/CMPA)
  • SINDI-Vigilantes do Sul (Sindicato Profissional dos Vigilantes, Empregados de Empresa de Segurança e Vigilância e dos Trabalhadores em Serviços de Segurança, Vigilância, Segurança Pessoal, Cursos de Formação e Especialização de Similares e seus Anexos e Afins de Porto Alegre, Região Metropolitana e Bases Inorganizadas do Estado do Rio Grande do Sul)
    Profissionais defendem aprovação de projeto na Câmara (Foto: Elson Sempé Pedroso/CMPA)

Na Tribuna Popular da sessão desta quarta-feira (21/9) da Câmara Municipal de Porto Alegre o presidente do Sindi-Vigilantes do Sul (Sindicato Profissional dos Vigilantes do RS), Loreni dos Santos Dias, defendeu o projeto de lei, em tramitação na Casa, que obriga postos bancários da capital a terem vigilância 24 horas por dia inclusive em finais de semana e feriados. O presidente falou que está preocupado com o que está acontecendo nas agências bancárias durante a noite. “Cada dia um banco é explodido. Muitos prédios com agências ainda possuem escritório ou moradia e os bandidos não têm noção dos riscos que eles estão causando colocando explosivo nestes locais”. Loreni pediu o apoio dos vereadores, pois o projeto também pode garantir mais empregos para a categoria que sofre com o desemprego no Estado. “Analisem com carinho, porque a lei já foi aprovada em mais de 40 municípios gaúchos”.

O projeto prevê que os vigilantes permaneçam no interior das agências onde possam se proteger e ter acesso a botões de pânico e terminais telefônicos, para acionar rapidamente a polícia, e a dispositivos que acionem sirenes de alto volume para chamar a atenção de quem transita pelo local, como forma de prevenir um possível ataque. De acordo com o presidente do Sindi-Vigilantes do Sul, a violência contra os estabelecimentos bancários ocorre tanto na capital quanto no interior e admissão do projeto pode evitar a ocorrência de várias tragédias. “Nós todos somos responsáveis pela segurança, pelo emprego e por qualquer tipo de fatalidade que pode acontecer. Por isso, peço a colaboração de todos os vereadores para sairmos com essa vitória” finalizou.

O vereador Engº Comassetto (PT), proponente do projeto, parabenizou o legislativo municipal por reinaugurar o Plenário Otávio Rocha com um tema tão nobre e necessário. “Precisamos enfrentar esse assunto e debatê-lo, discutindo qual projeto queremos para a nossa cidade. Esta Casa assumiu o compromisso de lutar pela segurança e a aprovação deste projeto de lei é uma contribuição efetiva da Câmara em parceira com o sindicato, as estruturas bancárias e a população”.

Comassetto ainda afirmou que na próxima quinta-feira (22/9) o PL será discutido na reunião dos líderes partidários da Casa e que é necessário responder que “a segurança também pode ser enfrentada por nós”. Tarciso Flecha Negra (PSD) também expôs seu apoio ao projeto porque “sem segurança não há educação, não há esporte e não há saúde”. “Não temos mais que esperar: ou atacamos com eficiência e com garra ou continuaremos sendo atacados. É importante olhar com muito carinho e com pressa para ver as emendas que precisamos fazer e colocá-las em votação”, encerrou o vereador.

Texto: Cleunice Maria Schlee (estagiária de Jornalismo)
Edição: Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)