Presidência

Alagamentos causam transtornos no entorno do arroio Sarandi

  • Presidente Márcio Bins Ely visita arroio Sarandi com membros da Associação dos Moradores e Amigos da Rua Serafim Alencastro e Entorno (Amarsae) e o diretor do Dmae,  Alexandre Garcia.
    Nas enchentes do Arroio Sarandi, água invade casas e gera acúmulo de lixo e riscos à saúde dos moradores (Foto: Ederson Nunes/CMPA)
  • Presidente Márcio Bins Ely visita arroio Sarandi com membros da Associação dos Moradores e Amigos da Rua Serafim Alencastro e Entorno (Amarsae) e o diretor do Dmae,  Alexandre Garcia.
    Márcio Bins Ely (c), acompanhado do diretor do Dmae, Alexandre Garcia (e), ouviram as demandas dos moradores da região (Foto: Ederson Nunes/CMPA)

O presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre, vereador Márcio Bins Ely (PDT) esteve, na manhã desta terça-feira (17/8), na zona norte da Capital para verificar a situação do entorno do arroio Sarandi, que alaga durante as chuvas. O presidente foi recebido por dirigentes da Associação de Moradores da Rua Serafim de Alencastro e Arredores (Amarsae), que relataram as dificuldades dos moradores com os transtornos causados pelas inundações. Também acompanharam o encontro o diretor-geral do Departamento Municipal de Águas e Esgotos (Dmae), Alexandre Garcia, o secretário adjunto de Mobilidade Urbana, Matheus Ayres, e moradores da região.

Situação recorrente

Os transtornos causados pelas inundações mudam a rotina das pessoas porque comprometem a mobilidade, ocasionando congestionamentos e dificuldade de deslocamentos nas vias de acesso do entorno. Também há risco de doenças, como leptospirose, e também de vida. Falta de energia elétrica e curto circuíto são comuns em situações de enchentes. Os alagamentos ocasionam ainda prejuízos econômicos ao comércio e moradores da região, que muitas vezes perdem ou tem seus pertences extraviados, como roupas, móveis e utensílios domésticos.

A presidente da Amarsae, Margareth Teixeira Coelho, disse que o alagamento “é um problema que ocorre há muitos anos, quando chove e transborda o arroio Sarandi, e já teve que sair de casa com água pela cintura”. Segundo ela, o transtorno atinge principalmente as pessoas idosas e as crianças, que não tem como se defender quando as águas invadem as casas e as escolas. Margareth disse ainda que “quando falta luz, as bombas de água não funcionam, prejudicando o escoamento”. Conselheiro da associação e engenheiro aposentado, Adolfo Bernd, entende que deveria ser concluído o muro de contenção e recolhido o lixo das margens e de dentro do arroio, “para evitar que transborde”.

Ao observar o local, Bins Ely reparou o acúmulo de lixo, que precisa ser recolhido, e que é necessário dar continuidade à construção do muro de contenção, cerca de 200 metros, da rua Serafim de Alencastro até à avenida Assis Brasil. “O próximo desafio da comunidade é a aquisição de um gerador de energia, para manter as bombas de água funcionando quando falta luz, e evitar que extravase o arroio.” O presidente Bins Ely ressaltou que deve se encontrar uma solução, e a Câmara pode ajudar como interlocutora dos moradores junto ao Executivo e “encaminhar emendas ao orçamento”.

Já o diretor do Dmae afirmou que foram realizadas licitações para substituir as comportas de nível e, posteriormente, serão feitas dragagens, desassoreamento e limpeza do arroio. “A gente vê que tem muita sujeira no canal e, quando chove, o lixo acumulado atrapalha o escoamento porque, muitas vezes, a sujeira atravessa as grades de proteção e paralisa o bombeamento; então, precisamos manter o arroio limpo.” Ele disse também que o Dmae já tem projeto para continuação da borda do canal, para evitar que transborde, e que as obras devem se iniciar até o final do ano.

Texto

Glei Soares (reg. prof. 8577)

Edição

Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)

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