PLENÁRIO

Aprovada moção de solidariedade a Manuela D'Ávila

  • Sessão ordinária híbrida. Movimentação de plenário. Vereadoras Bruna Rodrigues e Daiana Santos.
    Vereadora Bruna Rodrigues (PCdoB) (Foto: Ederson Nunes/CMPA)
  • Movimentação de plenário. Vereador Guilherme Socias Vilela e a Deputada Estadual Manuela D'Ávila
    Deputada Manuela D'Ávila, no plenário Otávio Rocha, em 2016 (Foto: Ederson Nunes/CMPA)

Os vereadores aprovaram, na noite desta quarta-feira (14/7), durante sessão extraordinária, requerimento de moção de solidariedade à jornalista, ex-vereadora, ex-deputada estadual e federal e ex-candidata à prefeita e vice-presidente da República Manuela D’Ávila (PCdoB). Foram 26 votos favoráveis e oito contrários a medida. A proposta, da vereadora Bruna Rodrigues (PCdoB), foi assinada, também, pelas vereadoras Daiana Santos (PCdoB), Karen Santos (PSOL), Reginete Bispo (PT) e pelos vereadores Pedro Ruas (PSOL), Leonel Radde (PT), Roberto Robaina (PSOL), Aldacir Oliboni (PT) e Matheus Gomes (PSOL). Manuela D’Ávila denunciou, dia 2 de junho, em uma de suas redes sociais, que tanto ela quanto sua filha de cinco anos vinham sofrendo ataques e ameaças desde que o pai de um colega tirou e divulgou fotos da criança na internet.  Na opinião da autora da proposição, a violência que Manuela sofre diz respeito a todas as mulheres que ousam estar nos espaços de poder e é uma tentativa de calar as que atuam na política e decretar a morte simbólica delas. Mas a vereadora diz que todas estão atentas, juntas e não serão silenciadas, porque, lugar de mulher é onde ela quiser.  Bruna Rodrigues informa que, de acordo com levantamento das organizações Terra de Direitos e Justiça Global, as mulheres ocupam apenas 13% dos cargos que são preenchidos através de eleições no Estado, no município e no país. A baixa representatividade e participação feminina na política nacional é, a seu ver, um reflexo das desigualdades entre homens e mulheres. Para ela, o papel social e historicamente imposto às mulheres é usado como forma de ataque ou intimidação, de fazer com que elas fiquem longe das decisões. Entende, que, mesmo as que vencem esta barreira, superam a violência e chegam ao poder, ainda enfrentam muita dificuldade para se manterem nos postos que conquistaram, pelo simples fato de serem mulheres. A mulher mais jovem eleita vereadora em Porto Alegre, Manuela D´Ávila, assumiu dia primeiro de janeiro de 2005, aos 23 anos, e permaneceu no cargo até 31 de dezembro de 2006.

Texto

Joel Ferreira (Reg. Prof. 6098)

  • Ver. Alexandre Bobadra (PSL)

  • Ver. Airto Ferronato (PSB)

  • Ver. Mônica Leal (PP)

  • Ver. Matheus Gomes (PSOL)

  • Ver. Reginete Bispo (PT)

  • Bruno Rodrigues (PCdoB)