Plenário

Aprovada política para combater o etarismo

  • Terceira Idade. Idoso. Idade. Velhice. Acessibilidade. Saúde. Longevidade
    Intenção da proposta é garantir igualdade de tratamento à população idosa (Foto: Elson Sempé Pedroso/CMPA)
  • Vereador Lourdes Sprenger
    Lourdes Sprenger (MDB) (Foto: Leonardo Lopes/CMPA)

A Câmara Municipal de Porto Alegre aprovou hoje (18/9) projeto de lei que institui a Política Municipal de Combate ao Etarismo. Trata-se de uma proposição apresentada pela vereadora Lourdes Sprenger (MDB). O projeto define o etarismo como qualquer discriminação contra uma pessoa em função de sua idade, com o propósito de anular ou restringir seus direitos humanos e suas liberdades fundamentais. Junto com a proposta foi aprovada também a emenda 01.

Os objetivos do projeto são os de promover a igualdade de oportunidades entre pessoas de diferentes faixas etárias; combater a discriminação e o preconceito relacionados à idade e criar condições para a inclusão social; incentivar a interação e o diálogo entre as diferentes gerações; e fomentar a criação de políticas públicas e privadas que contemplem a diversidade etária e garantam a equidade no acesso aos recursos e às oportunidades.

Para a execução da política prevista no projeto poderão ser realizadas pela Prefeitura campanhas educativas e de conscientização sobre a importância do respeito às pessoas das diferentes faixas etárias e sobre os efeitos da prática do etarismo; a criação de mecanismos seguros para a denúncia e a apuração de casos de discriminação por etarismo; e a capacitação de profissionais das áreas de atendimento à pessoa idosa, incluindo as áreas de saúde, de assistência social, de educação e de esporte, lazer e cultura, entre outros, com o objetivo de promover a igualdade e o respeito à diversidade etária.

"A discriminação por idade prejudica a todos, idosos e jovens. Mas, muitas vezes, é tão difundida e aceita – em nossas atitudes, políticas, leis e instituições – que nem mesmo reconhecemos seu efeito prejudicial sobre nossa dignidade e direitos. As políticas e leis que tratam do preconceito, atividades educacionais que aumentam a empatia e dissipam equívocos e atividades intergeracionais que reduzem o preconceito ajudam a diminuir a discriminação", observa a autora.

Texto

Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)

Edição

Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)