Tribuna Popular

Associação Rita Yasmin faz apelo ao Legislativo

  • Associação Rita Yasmin de Assistência, Educação e Cultura.
    Presidente da Associação Rita Yasmin de Assistência Educação e Cultura, Antônia Batista Ribeiro, na Tribuna Popular. (Foto: Leonardo Lopes/CMPA)
  • Associação Rita Yasmin de Assistência, Educação e Cultura.
    Integrantes da Associação Rita Yasmin de Assistência Educação e Cultura acompanham a Sessão Ordinária. (Foto: Leonardo Lopes/CMPA)

Em período de Tribuna Popular desta segunda-feira (05/09), da Câmara Municipal de Porto Alegre, a presidente da Associação Rita Yasmin de Assistência Educação e Cultura, Antônia Batista Ribeiro, apresentou a entidade e expôs as dificuldades em relação às crianças com deficiência. 

 

Antônia falou sobre a história da associação. “Meu nome é Antônia, eu sou presidente fundadora  da Associação Rita Yasmin de Assistência Educação e Cultura, criada em 2005, juntamente a um grupo de mães. Eu sou avó da Rita Yasmin, que nasceu em 2000, com paralisia cerebral grave, e hoje a Yasmin é vegetativa, com 21 anos. Assim como eu, todas as mães na época que a gente fundou a Rita Yasmin, não sabíamos como procurar nossos direitos. Junto, a gente se uniu para buscar os direitos dessas crianças: fisioterapia, neurologista, tudo o que essas crianças precisam”. 

 

A presidente da fundação alertou que desde a fundação da Associação, as dificuldades em relação às crianças com deficiência não mudaram. “Chegamos a esperar dois anos por um diagnóstico psiquiátrico, de um especialista para nossa crianças”. Segundo ela, a dificuldade para se conseguir um tratamento adequado é grande. Ela observou que o número de crianças com autismo tem aumentado ano após ano. “Essas crianças precisam de um local  onde tenha atendimento para eles, onde possam ter um tratamento adequado ao diagnóstico deles”, ressaltou Antonia. 

 

O vice-presidente da Associação, Jorge dos Santos, criticou a falta de destaque que o tema, das crianças com deficiência, tem. “Nós pedimos aos vereadores que no momento que forem fazer sua doação voluntária, através de uma emenda impositiva, que se doe um recurso para que essas pessoas possam ter uma pedagogia, uma assistência, uma fisioterapia. A gente não vem pedir nada, apenas os direitos das crianças especiais”.

Texto

Josué Garcia (estagiário de jornalismo)

Edição

Andressa de Bem e Canto (reg. prof. 20625)