Plenário

Bancada do PP pede manifestação do prefeito

Nota do partido foi lida nesta tarde, pelo vereador Ricardo Gomes, no período de lideranças da sessão ordinária

Vereador Ricardo Gomes lê carta do seu partido na tribuna.
Vereador Ricardo Gomes leu nota na tribuna do Plenário Otávio Rocha (Foto: Ederson Nunes/CMPA)

Vereadores e vereadoras da Câmara Municipal de Porto Alegre, na sessão ordinária desta quinta-feira (8/8), fizeram as seguintes manifestações no Plenário Otávio Rocha, em período de Lideranças: 

RETRATAÇÃO - Ricardo Gomes (PP) leu nota da Comissão Executiva Municipal do Partido Progressista encaminhada ao prefeito Nelson Marchezan Júnior. Diz o texto que, “em razão das declarações graves e ofensivas à honra de dois vereadores, quais sejam a presidente da Câmara Municipal, Mônica Leal, e o presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Ricardo Gomes”, feitas pelo líder do governo, vereador Mauro Pinheiro (Rede), a direção partidária questiona o prefeito se o mesmo concorda com a manifestação. A nota finaliza informando que, se até o fim do dia não houver manifestação do prefeito dizendo não ser esta a sua posição, o partido se tornará independente e deixará a base do governo. (ALG)

EMENDAS - Cássio Trogildo (PTB) falou sobre as Emendas Impositivas. “Definimos que a nossa bancada priorizará as demandas já feitas pelo Orçamento Participativo (OP)", relatou. Trogildo lembrou a militância do PTB nas comunidades, e disse que, por este motivo, a bancada do partido tem noção de quais são os problemas mais urgentes a serem resolvidos: “e eles estão lá, nos cadernos do orçamento”. O vereador também sublinhou que, neste ano, o OP faz 30 anos e enfatizou o reconhecimento internacional do Município na construção deste orçamento, reconhecido mundialmente. “Para muitas obras, o nosso valor não conseguirá suportar. Mas, com certeza, as Emendas Impositivas poderão ajudar na solução de vários problemas.”. (BSM)

ANIMAIS - Lourdes Sprenger (MDB) relatou sobre a aprovação, pelo Senado Federal, do projeto que cria natureza jurídica para os animais. “Foi reconhecido que os animais não são coisas, mas sim seres sencientes, dotados de natureza, e passíveis de sentimentos. De iniciativa do deputado Ricardo Izar (PP/SP), Lourdes disse que, “desde 1965, um cientista e veterinário inglês já havia reconhecido que os animais têm sentimentos”. A vereadora citou que, embora a Lei de Crimes Ambientais (Lei n. 9.605/98) já tivesse sido alterada e reconhecesse os animais como seres sensíveis, o Código Civil não se expressava no mesmo sentido. Por fim, Lourdes elogiou o avanço, e falou que “agora é esperarmos os encaminhamentos da Câmara Federal”. (BSM)

Texto

Ana Luiza Godoy (reg. prof. 14341)
Bruna Schlisting Machado (estagiária de Jornalismo)

Edição

Helio Panzenhagen (reg. prof. 7154)