Plenário

Câmara anula moções de repúdio contra reitor da Ufrgs e médica pediatra

Acordo de líderes tornou sem efeito as moções Foto: Guilherme Almeida/CMPA
Acordo de líderes tornou sem efeito as moções Foto: Guilherme Almeida/CMPA (Foto: Guilherme Almeida/CMPA)
Na sessão ordinária da tarde de hoje (4/5) na Câmara Municipal, após acordo das lideranças partidárias, o presidente Cassio Trogildo (PTB) anunciou a retirada de tramitação de dois requerimentos de Moção de Repúdio protocolados na Casa: o requerimento nº 030/16, apresentado pela bancada do PT, de Moção de Repúdio à atitude da médica pediatra Maria Dolores Bressan e ao Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers); e o requerimento nº 032/16, apresentado pelo vereador Valter Nagelstein (PMDB), de Moção de Repúdio ao comportamento do reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Carlos Alexandre Netto, do vice-reitor, Rui Vicente Oppermann, e do professor da Faculdade de Direito da Universidade Domingos Savio Dresch da Silveira.

Ambas as moções chegaram a ser votadas e aprovadas em Plenário, mas foram apresentados, posteriormente, requerimentos solicitando a renovação de votação das duas. Com a retirada, tornam-se inválidos os efeitos de ambas as moções. Após o anúncio do acordo, Trogildo elogiou o “momento de grandeza” protagonizado pelos líderes partidários. 

A representação contra a pediatra se daria por ela ter se recusado a continuar atendendo o filho de um ano de idade de Ariane Leitão, ex-secretária estadual de Políticas Públicas para Mulheres e atual vereadora suplente pelo PT, o que significaria "preconceito político e ideológico". Já o reitor, o vice-reitor e o professor da Ufrgs teriam sido “parciais no uso de suas atribuições ao ofender Regimento Interno da universidade no trato de questões político-partidárias” ao promoverem ato contrário ao processo de impeachment da Presidente da República.

Texto: Paulo Egidio (estagiário de Jornalismo)
Edição: Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)