Plenário

Câmara homenageia Associação Gaúcha de Consultoras em Aleitamento

  • Homenagem à Associação Gaúcha de Consultoras em Aleitamento (AGACAM), em comemoração ao Agosto Dourado – mês que simboliza a luta pelo incentivo à amamentação. Proposição vereadora Biga Pereira.
    Renata Adami, da Agacam (Foto: Fernando Antunes/CMPA)
  • Homenagem à Associação Gaúcha de Consultoras em Aleitamento (AGACAM), em comemoração ao Agosto Dourado – mês que simboliza a luta pelo incentivo à amamentação. Proposição vereadora Biga Pereira.
    Entidade recebeu diploma pelos serviços prestados à sociedade (Foto: Leonardo Lopes/CMPA)

Em período de Comunicações da Câmara Municipal de Porto Alegre desta segunda-feira (21/8), foi prestada uma homenagem à Associação Gaúcha de Consultoras em Aleitamento (AGACAM), em comemoração ao Agosto Dourado. A vereadora Biga Pereira (PCdoB) foi a proponente da cerimônia. 

 

A vereadora explicou que o Agosto Dourado é o mês da conscientização e incentivo ao aleitamento materno. “É importante nós discutirmos isso aqui nesta Casa legislativa”, disse Biga, ao destacar a relevância da data. Segundo a parlamentar, Porto Alegre é uma das piores capitais do país em relação ao aleitamento materno. “Apenas 38% dos bebês nascidos na Capital chegam aos seis meses de amamentação, que é a orientação da OMS”.

 

Para ela, o principal motivo dessa defasagem é a volta precoce das mulheres ao trabalho após a licença maternidade. Por lei, as mulheres têm direito a 120 dias de licença, o que, de acordo com a vereadora, não é o suficiente, já que não se completam os seis meses de amamentação recomendados.

 

A presidente da Associação Gaúcha de Consultoras em Aleitamento (AGACAM), Renata Adami, agradeceu o reconhecimento da entidade. Renata disse que o objetivo da AGACAM, além de assegurar que as profissionais sejam qualificadas para prestar esse serviço, é destacar a pauta da amamentação na sociedade. “Especialmente em agosto, mês da promoção, proteção e apoio ao aleitamento”, citou.

 

Segundo Renata, menos da metade dos bebês e crianças do mundo são amamentadas pelo período de seis meses. Além disso, ela citou que a falta de investimento na proteção da maternidade e a negação da proteção à maternidade por algumas empresas são fatores que sustentam o crescimento do mercado comercial de fórmulas lácteas. Para ela, são necessárias reformas sociais e políticas para garantir e defender os direitos das mulheres e crianças e eliminar os preconceitos de gênero enraizados na economia.

Texto

Josué Garcia (estagiário de Jornalismo)

Edição

Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)