INSTITUCIONAL

Câmara implanta maior usina solar instalada em prédios públicos da Capital

  • Palácio Aloísio Filho - Sede da Câmara Municipal de Porto Alegre. Foto aérea mostrando placas solares (módulos fotovoltaicos). Fachada.
    904 placas solares foram instalados no terraço do Palácio Aloísio Filho (Foto: Fernando Antunes/CMPA)
  • Placas solares no terraço da Câmara Municipaal de Porto Alegre. Módulos fotovoltaicos. Energia renovável. Sustentabilidade.
    Mais de 70% da energia da Câmara será renovável e sustentável (Foto: Fernando Antunes/CMPA)

A Câmara Municipal de Porto Alegre completou a instalação de placas solares que compõem a que é atualmente a maior usina solar instalada em prédios públicos da Capital. Ao todo, R$ 2,2 milhões foram investidos na implantação de 904 placas solares no terraço do Palácio Aloísio Filho, sede do Legislativo da Capital.

“Com a instalação, somada à usina implantada em 2018 no nosso estacionamento, mais de 70% da energia necessária para a Câmara será produzida pelas usinas solares. Só esta nova usina será responsável por 50% dela”, conta o presidente do Legislativo, vereador Hamilton Sossmeier (PTB). “Nossos técnicos garantem que não há usina maior que a nossa instalada em terraços de prédios públicos na Capital. Conforme estimativa de projeto, a economia é de em torno de R$ 250 mil só neste primeiro ano”, afirma.

“A nova usina instalada cobre uma área aproximada de 2.300 m² do terraço e tem uma potência de pico de 492,68 kWp. As placas estão ligadas a quatro inversores, que são os equipamentos que possuem a função de transformar a energia produzida pelas placas de corrente contínua em corrente alternada, possibilitando sua utilização nos aparelhos elétricos”, explica a servidora Flávia Bianco Demartini Coelho, engenheira eletricista da Seção de Obras e Manutenção da Câmara, responsável pelo projeto. 

Em 2018, a Câmara Municipal já havia instalado sua primeira usina fotovoltaica, no estacionamento, com 600 módulos de 330 W, com potência de 198 kWp e estimativa anual de geração de 266.696 kWh. A usina gera economia que varia entre 20% e 30% do utilizado pela Casa. A previsão é que em 2024 se iniciem estudos para ampliar a usina do estacionamento, o que possibilitará chegar a uma economia de 80 a 90% do consumo. No espaço, deve ser instalado ainda um carregador para carros elétricos, e implantado um sistema de armazenamento de energia para cargas críticas.

Texto

Orlando Moraes (reg. prof. 20.632)

Edição

João Flores da Cunha (reg. prof. 18241)