Institucional

Câmara terá energia fotovoltaica em 2018

A iniciativa sustentável permitirá que 5% da energia do Legislativo de Porto Alegre tenha origem solar

  • Vistoria às obras fotovoltaicas. Na foto, da esquerda para a deireita, Helio Maltz, Adriano Gularte, o vereador Cassio Trogildo, o engenheiro Raniere Steckert e o chefe da seção de obras da Câmara, Wilson Cantes.
    Trogildo (de paletó), com servidores, vistoriou o início das obras (Foto: Luiza Dorneles/CMPA)
  • Vistoria às obras fotovoltaicas. Na foto, da esquerda para a deireita, Adriano Gularte, Helio Maltz, o chefe da seção de obras da Câmara, Wilson Cantes, o vereador Cassio Trogildo e o engenheiro Raniere Steckert.
    Parte do estacionamento externo foi isolada para a instalação (Foto: Luiza Dorneles/CMPA)

O presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre, vereador Cassio Trogildo (PTB), visitou, na tarde desta quarta-feira (27/12), as dependências externas do Legislativo para acompanhar o início das obras de implantação do sistema de energia fotovoltaica (produzida a partir da luz solar). A iniciativa de sua gestão frente à Casa, conforme o parlamentar, visa contribuir para a sustentabilidade e a preservação do meio ambiente.

Trogildo disse que a obra, na área de estacionamento externo, atingirá a iluminação de todos os espaços com lâmpadas LED da Casa, através de energia solar. O vereador citou muitas vantagens do sistema fotovoltaico, como não ser poluente, não influir no efeito-estufa e não precisar de turbinas ou geradores para produção de eletricidade. “Está comprovado que o uso da energia solar possibilita uma economia de energia de até 90%, indicando que a utilização dessa fonte resolverá o crescente problema de escassez de energia proveniente de fontes hidrelétricas”, explicou.

A implantação da energia fotovoltaica na Câmara, que inclui a execução de uma central fotovoltaica, terá um custo de R$ 1.293.051,48, e o encerramento das obras está previsto para o final de março de 2018. De acordo com o presidente da Casa, o sistema permitirá que 5% da energia do Legislativo tenha origem solar.

Segundo o responsável do Setor de Obras e Manutenção da Câmara, Helio Maltz, os 198 kWp de potência do sistema trarão maior captação de energia e muitos benefícios. “Esta estrutura, conforme a sua localização, beneficiará o funcionamento e propiciará resultados bastante positivos para o andamento da sustentabilidade que queremos atingir”, afirmou.

O engenheiro Raniere Stechert Marcello, responsável pela a execução do sistema, destacou que, sem sombra de dúvida, a estação de energia fotovoltaica a ser instalada na Câmara é a maior da Capital, devendo se transformar em referência para os outros municípios gaúchos. “A energia fotovoltaica é a energia elétrica produzida a partir da luz solar e pode ser produzida mesmo em dias nublados ou chuvosos", informou. "Quanto maior for a radiação solar, maior será a quantidade de eletricidade produzida. E essa é uma tecnologia que promete trazer grande redução de custo”.

Benefícios

A energia fotovoltaica é renovável e sustentável, pois a radiação solar é um fenômeno natural não poluente e tem a grande vantagem de ser inesgotável. A fabricação dos equipamentos e materiais necessários para a montagem do sistema, incluindo os painéis solares, é feita por processos industriais controlados, que não poluem o meio ambiente. Por não existirem motores ou partes em movimento mecânico no sistema, também não há poluição sonora. É, portanto, um processo de geração de eletricidade enquadrado como sustentável.

O sistema fotovoltaico permite adição de mais painéis solares quando for necessária a ampliação da geração elétrica e requer baixa manutenção. Os equipamentos e componentes do sistema são de tecnologia simples, por isso a necessidade de manutenção é mínima. A duração, em termos de vida útil dos componentes, é longa. A fabricação das células fotovoltaicas e dos módulos ou placas é de tecnologia mais sofisticada, principalmente a célula, devido à produção do silício (hoje o mais usado) com as características adequadas. Só os países que detêm a tecnologia de fabricação das células são os fornecedores mundiais.  

Texto: Priscila Bittencourte (reg. prof. 14806)
Edição: Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)