Câmara veta ensino da chamada linguagem neutra nas escolas
Os estudantes de Porto Alegre vão ter o direito de aprender a língua portuguesa de acordo com as diretrizes e bases da educação, o vocabulário do país e a reforma assinada pelo Brasil, outras oito nações e duas comunidades, da Espanha e da China, onde ela é falada. Projeto neste sentido foi aprovado, com 20 votos favoráveis e 11, contrários, durante a sessão ordinária desta quarta-feira (4/5). A proposta foi apresentada pelos vereadores Fernanda Barth (PSC), Alexandre Bobadra (PL), Comandante Nádia (PP), Ramiro Rosário (PSDB), Jessé Sangalli (Cidadania) e Hamilton Sossmeier (PTB). A ideia é tentar evitar dificuldades de pronúncia. a impossibilidade de leitura por programas de computador para cegos e a confusão na alfabetização das crianças sem a noção de concordância, como, entendem os proponentes, acontece, quando se força o uso da chamada linguagem neutra (sem sexo) ou que não - segundo os que a defendem - privilegie ou dê mais importância a um dos sexos do que ao outro. A norma vale também para a prefeitura, suas empresas, fundações, secretarias, departamentos e, inclusive, para suas cerimônias, campanhas publicitárias e de comunicação e suas publicações, seja, em jornal, rádio, tevê, quanto redes sociais e páginas na internet. O uso do idioma em desacordo com estas orientações vai acarretar punições aos servidores públicos que, direta ou indiretamente, o fizerem de forma a prejudicar o aprendizado dos estudantes ou o entendimento das comunicações oficiais. Mas nenhuma é indicada pelo texto. Já a secretaria da Educação deve fazer tudo o que estiver ao seu alcance para valorizar a língua portuguesa e defender os alunos de qualquer imposição quanto ao aprendizado contrário a ela. Ouça.