Campanha vai estimular envelhecimento ativo

A Câmara aprovou, por unanimidade, na madrugada desta quinta-feira (15/7), projeto que institui a campanha Divas da Alegria, para estimular o envelhecimento ativo saudável das pessoas idosas. A proposta foi apresentada pelo vereador Alvoni Medina (REP). A ideia é realizar ações de mobilização, sensibilização e conscientização dos moradores da cidade para este processo. A campanha tem por objetivos investir na qualidade de vida, fazer com que os idosos compreendam a importância dele, dar visibilidade ao tema e engajar esta população em suas atividades e ampliar as iniciativas direcionadas a ela. Devem integrar o movimento palestras seminários, festas, concursos, encontros educacionais e culturais; a divulgação do valor da reflexão sobre a saúde mental, emocional e física para a melhoria da qualidade de vida nesta etapa da vida e a veiculação de peças publicitárias de impacto sobre o assunto nos espaços públicos, televisões, jornais, rádios e redes sociais. As atividades devem ser feitas durante todo ano, mas, principalmente, em junho, com a festa e o concurso das Divas Caipiras, setembro, com a festa e o concurso das Divas Gaúchas e, em outubro, que é o mês do idoso. Alvoni Medina lembra que o termo Divas da Alegria é uma homenagem ao projeto de mesmo nome, criado pela atriz, administradora de empresas e ativista social Marilice Carrer, para auxiliar e motivar mulheres de mais de 60 anos a superarem desafios e barreiras e despertarem para novas oportunidades e experiências. Nele, são oferecidos capacitação profissional, organização de grupos para a valorização da beleza das mulheres maduras, oficinas de elevação da autoestima, oportunidade de participar de ações comunitárias e de trabalhos voluntários na comunidade. O vereador explica que o conceito de envelhecimento ativo se baseia no reconhecimento dos direitos humanos das pessoas idosas e nos princípios de independência, participação, dignidade, assistência e autorrealização. Ele cita pesquisa de uma empresa de consultoria sobre o mercado e os hábitos de consumo das pessoas com mais de 60 anos que identificou o ano de 2019 como o da virada, em que o número dos gaúchos que estão nesta faixa de idade superou, pela primeira vez na história, o de criança e adolescentes de até 14 anos. Esta parcela da população mais do que triplicou nos últimos 80 anos no Brasil e, como a marca alcançada pelo Rio Grande do Sul, há dois anos, só vai ser alcançada pelo país em 2031, raciocina, as cidades daqui precisam, mais do que nenhuma outra, adaptar os seus serviços e infraestrutura para se tornarem mais amigáveis para os idosos. Espaços públicos limpos para que possam se exercitar e socializar, calçadas niveladas e sinaleiras regulados para uma travessia mais lenta são alguns dos exemplos de orientações do projeto Cidade Amiga do Idoso, da Organização Mundial da Saúde (ONU).  Porto Alegre foi o primeiro município brasileiro a receber, da ONU, o certificado internacional de cidade e comunidades amigáveis à pessoa idosa. Depois, conquistaram a mesma qualificação, as cidades de Veranópolis e Esteio, também aqui no Rio Grande, e Pato Branco, no Paraná.