Capital ganha política, sistema, conselho e fundo de Economia Solidária
Os vereadores aprovaram, na tarde desta quarta-feira (03/07), projeto que cria, em Porto Alegre, a política, o sistema, o conselho e o fundo da chamada Economia Solidária. A proposta foi apresentada pelo vereador Éverton Gimenis (PT). A política deve beneficar os autônomos, garantir o apoio à pesquisa, à denominada tecnociência e à transferência de tecnologia, o financiamento de capital de giro, o consumo consciente, a participação popular e o custeio de móveis e imóveis. A prefeitura fica, ainda, obrigada a dar preferência e convidar quem for beneficiado pela política para todos os eventos não só que promova,mas até dos que sequer apoie. O conselho - com 18 membros não remunerados e representando governo, empreendedores e organizações da sociedade civil - tem que convocar conferência pelo menos uma vez a cada quatro anos. Gimenis acredita que o que considera distribuição de renda, investimento social e inclusivo e diversificação da produtividade são os principais motores do desenvolvimento e que a economia solidária é a melhor forma alcançá-lo. A ideia é promover o associativismo, as redes de apoio e cooperação, a formação de empresas familiares ou recuperadas por trabalhadores e os bancos comunitários. Ouça.