Capital ganha selo e protocolo de proteção à mulher
Porto Alegre passa a contar com um selo para garantir proteção e um protocolo, quer dizer, um jeito padrão ou correto de agir, no combate à violência e ao assédio contra mulheres em estádios, ginásios, clubes, bares, danceterias, restaurantes e casas de espetáculo. A proposta, da vereadora Biga Pereira (PCdoB), aprovada na tarde desta segunda-feira (5/6), foi assinada também por seu colega de partido, Giovane Culau e Coletivo, Cláudia Araújo (PSD) e Pedro Ruas (PSOL). A ideia é coibir esse tipo de ocorrência. Pelo protocolo, é preciso proteger a vítima, resguardar as provas, reunir testemunhas, identificar o agressor e treinar os funcionários. Já o selo, que deve ter pelo menos um telefone de onde obter socorro e pode se usado em sacolas, embalagens e campanhas publicitárias, vai ser conferido às empresas que aderirem ao protocolo. De acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a cada nove minutos, uma mulher é estuprada no Brasil. Já pesquisa feita por uma marca de bebida daria conta de que cerca de 78% das funcionárias de bares e restaurantes relatam já ter sofrido algum tipo de assédio no trabalho. As regras da nova lei são válidas para todas as pessoas que se identificarem como mulher.