COMISSÕES

Cece debate demandas dos blocos de carnaval de Porto Alegre

Discussão sobre política de fomento para o carnaval de rua.
Reunião da Cece tratou sobre a situação dos blocos e do carnaval de rua da Capital (Foto: Ederson Nunes/CMPA)

Na reunião da Comissão de Educação, Cultura, Esporte e Lazer (Cece) da Câmara Municipal de Porto Alegre, desta terça-feira (29/08), foi discutida a situação dos blocos e do carnaval de rua da Capital. A reunião foi conduzida pelo vereador Gilson Padeiro (PSDB). 

O representante do bloco Salve a Velha África, Luiz Carlos Borges Neto, comentou a importância da participação dos vereadores para a contribuição do carnaval de rua. “Nós precisamos imensamente da colaboração dos vereadores, os blocos representam o carnaval mais sublime do cidadão porto-alegrense, que é o cidadão de cada casa, de cada local e isso é o que faz diferença na vida das pessoas”, afirma.  Além disso, Neto observou que o período oficial de carnaval de rua impulsiona as vendas do comércio e de vendedores ambulantes que, na maioria das vezes, tratam-se de pessoas desempregadas ou que pretendem, de alguma maneira, complementar a renda.

O coordenador do Fundo Municipal de Apoio à Produção Artística e Cultural da cidade (Fumproarte), Miguel Sisto, falou sobre a quantidade de blocos que desfilam e tem necessidades que não podem ser ignoradas, mas que, por muitas vezes, a Fumproarte não dá conta de fazer todos os desfiles por falta de estrutura. “Em 2024, a gente vai precisar buscar reforço com toda a Prefeitura e não só com a Secretaria de Cultura, pois se trata de um evento muito grande. A população quer pular o carnaval, os blocos arrastam milhares de pessoas, mas estou muito confiante que vamos conseguir bastante apoio, inclusive com a Prefeitura como um todo”, afirmou.

Como encaminhamento, feito pelo presidente da Cece, vereador Mauro Pinheiro (PL), ficou decidido que será marcada uma nova reunião no mês de outubro, com um grupo de trabalho específico para apresentar tudo que foi feito durante esse período.

Texto

Ana Luísa Vieira (estagiária de Jornalismo)

Edição

Andressa de Bem e Canto (reg. prof. 20625)