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Cece debate despejos de CTG e de centro de rap

  • Reintegração de posse e despejo movidos pela Prefeitura contra o CTG Estância do Rubem Berta e o Instituto Cultural COHAB é Só Rap. Vereador Roberto Robaina, Vereador Giovane Byl
    Robaina (d) acredita que negociação com a Prefeitura pode resolver impasse (Foto: Cristina Beck/CMPA)
  • Reintegração de posse e despejo movidos pela Prefeitura contra o CTG Estância do Rubem Berta e o Instituto Cultural COHAB é Só Rap. Vereador Roberto Robaina, Vereador Giovane Byl, Secretário SMAP André Barbosa.
    Reunião da Cece hoje foi virtual e presencial (Foto: Cristina Beck/CMPA)

A Comissão de Educação, Cultura, Esporte e Juventude (Cece) da Câmara Municipal de Porto Alegre abordou hoje (31/5) os pedidos de reintegração de posse e despejo movidos pela prefeitura de Porto Alegre contra o CTG do Rubem Berta e o Instituto Cultural COHAB “É Só Rap”. Da reunião, presidida pelo vereador Roberto Robaina (PSOL), ficou encaminhada uma nova reunião do CTG e do instituto É só Rap com o secretário municipal de Administração e Patrimônio, André Barbosa, que irá deliberar sobre o assunto com o Departamento Municipal de Habitação (DEMHAB) e o Departamento Municipal de Água Esgoto (Dmae). Robaina disse que espera que a reunião tenha um tom conciliatório, para que se resolvam os problemas apontados pelas instituições. “Que a gente possa fazer uma reunião objetiva, com essa ideia de negociação para resolver”.


Leandro Tiry, ativista do movimento hip hop e um dos envolvidos no Instituto Cultural COHAB “É Só Rap”, disse que o instituto é de grande importância cultural para a região e que o possível fechamento deixaria a área carente. Tiry citou também o descaso com a segurança no local. “Depois do posto da Brigada Militar ser abandonado pelo poder público estadual, a gente levou até o Orçamento Participativo, a gente buscou o gabinete do prefeito para poder acolher e usar como guarda-chuva nesse processo como centro cultural”.


Sérgio Domingo, presidente do CTG Rubem Berta, pediu esclarecimentos e transparência para que possam se regularizar. “A gente sabe que tem coisa errada, mas estamos aí para dialogar e resolver o problema.”


O secretário André Barbosa se colocou à disposição das instituições. “Não é do interesse do município ver um imóvel abandonado, sem uma destinação correta. Se a gente pode usar esse imóvel em prol da comunidade local, da cultura, nós não vamos criar nenhum problema para que isso ocorra."

Texto

Josué Garcia (estagiários de Jornalismo)

Edição

Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)