CECE debate gastos da SMED
Secretária Sônia Oliveira compareceu na Cece (Foto: Elson Sempé Pedroso/CMPA) 
Cecchim (esq.) e Mari apresentaram questões à secretária (Foto: Elson Sempé Pedroso/CMPA)
A Comissão de Educação, Cultura, Esporte e Juventude (Cece) da Câmara Municipal de Porto Alegre debateu, em reunião na tarde desta terça-feira (06/06), os gastos da Secretaria Municipal de Educação pelas telas interativas e livros didáticos.
A secretária de Educação, Sônia Oliveira, falou sobre os avanços e novidades que a secretaria está trazendo para o ensino de Porto Alegre. “O investimento em tecnologia, para inclusão digital”, além de novas tecnologias de ensino para as escolas públicas do município, para que as crianças em situação de carência tenham acesso a um nível moderno de educação, houve a aquisição de maior volume de material didático para o ensino de competências comuns, já que o ensino dessas competência se tornou lei constitucional.
A vereadora Mari Pimentel (NOVO) questionou a aquisição dos “kits de robótica”, onde a secretaria adquiriu por R$ 900,00 mais caro que o valor padrão de mercado, “A gente precisa entender, porque nós adquirimos um kit de robótica com aconselhamento negativo da procuradoria”. A vereadora afirmou que as críticas das compras não são relacionadas às atividades realizadas por essas aquisições, mas sim seus gastos excessivos, de mais de R$ 70 milhões, sem licitação e com questionamento do Tribunal de Contas do Estado.
O vereador Idenir Cecchim (MDB) discutiu sobre a criação das CPI sobre os gastos da SMED e afirmou que todos custos há suas respectivas explicações, além de responder a todos os questionamentos da vereadora Mari Pimentel no requerimento da CPI. “Estamos aqui, secretária, temos certeza que a senhora tem respostas para tudo isso”, disse Cecchim.
A secretária respondeu os questionamentos dos vereadores sobre os gastos realizados pela secretaria, como um investimento para a educação municipal, afirmando que o TCE não impediu em momento algum a aquisição das telas interativas para as escolas. “Da mesma forma que o TCE entendeu da viabilidade, nós seguramos os pagamentos das telas, até o TCE liberar todos os procedimentos, nós realizamos o pagamento.”