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Cece debate o Programa Incluir mais POA

A Comissão de Educação, Cultura, Esporte e Juventude (CECE) da Câmara Municipal de Porto Alegre recebeu representantes da SMED e de entidades da área da educação para debater o programa “Incluir+POA”. No microfone o Secretário Municipal de Educação, José Paulo da Rosa.
Programa foi apresentado aos vereadores hoje à tarde (Foto: Fernando Antunes/CMPA)

A Comissão de Educação, Cultura, Esporte e Juventude (Cece) da Câmara Municipal de Porto Alegre debateu, em reunião na tarde desta terça-feira (22/08), o Programa Incluir mais POA. A pauta foi uma iniciativa do vereador Jonas Reis (PT).

O proponente ressaltou que a inclusão na educação é um tema complexo, principalmente pelo modelo de escola que existe hoje no país. Segundo o vereador, a escola inclui pela matrícula, porém exclui pela metodologia que é implementada.

O secretário municipal de Educação, José Paulo da Rosa, apresentou o programa Incluir mais POA, que prevê qualificar a educação inclusiva. Atualmente, 42 escolas municipais atendem a educação infantil, somente quatro delas atendem alunos especiais. O total de alunos gira em torno de 47 mil, cerca de 7% deles são alunos que possuem algum tipo de deficiência.

O programa prevê a contratação de 421 profissionais para apoio especializado às escolas, como psicólogos, fonoaudiólogos e dentre eles 357 são agentes de Educação Inclusiva. “Neste momento, o número que chegamos é de um agente de inclusão para cada dez alunos no ensino fundamental, e de um agente de inclusão a cada cinco alunos da do ensino infantil”, afirmou.

Representando o Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (SIMPA), a diretora geral Cindi Sandri, ressaltou que é um desafio manter esse tipo de programa. Existe uma preocupação desde a questão administrativa, como em ponto de vista da interação com os alunos. Segundo Cindi, existe uma dificuldade por parte do município em nomear professores e segue sempre contratando terceirizados, e acabam fazendo contratos que não condizem com o ano letivo. “Temos colegas professores que encerram seus contratos de trabalho no meio do ano letivo, geralmente terminam em outubro os contratos de trabalho”, disse.

Texto

Eduarda Burguez (estagiária de Jornalismo)

Edição

Marco Aurélio Marocco (Reg. Prof. 6062)