COMISSÕES

Cece discute Educação Ambiental nas escolas

3ª Reunião ordinária da CECE - Pauta: Meio Ambiente e Sustentabilidade em Todos os Níveis de Ensino - A Educação Ambiental nas Escolas
Reunião foi realizada na tarde desta terça-feira (Foto: Júlia Urias/CMPA)

Na reunião desta terça-feira (27/2) da Comissão de Educação, Cultura, Esporte e Juventude (Cece) da Câmara Municipal de Porto Alegre foram debatidas ações para educação ambiental nas escolas da Capital. A pauta foi proposta pelo presidente da comissão, vereador Conselheiro Marcelo (PSDB), e prevê o ensino de ecologia e sustentabilidade, incluindo atividades e projetos que incentivem os alunos de todos os níveis de educação a se envolverem ativamente na proteção do meio ambiente.

O proponente afirmou que o tema é de grande relevância para o futuro de Porto Alegre, devido à situação "deplorável" do meio ambiente na cidade. "Se nós não mudarmos e começarmos pelos nossos filhos, nossas crianças dentro da escola, futuramente não poderemos ter muito do que se tem hoje", afirmou o vereador.

Os vereadores Jonas Reis (PT), Mari Pimentel (NOVO) e Professor Alex Fraga (PSOL), também presentes no encontro, reforçaram a necessidade de educação ambiental nas escolas. "A gente precisa investir nisso. É o momento de avançar no Plano Municipal de Educação de 2015, que foi aprovado por essa Câmara de forma unânime, mas que permanece na gaveta. A sugestão é potencializar os recursos das escolas que já realizam atividades com essa iniciativa ambiental e que elas possam ser polos de formação de outras escolas e de outros grupos de professores", afirmou Reis.

Propostas

Lia Bárbara Marques Wilges, presidente da Câmara Técnica de Educação Ambiental do Conselho Municipal do Meio Ambiente (Comam), endossou a fala de Reis sobre a existência do plano municipal de educação ambiental: "Nós estamos prestes a ter o decreto assinado pelo prefeito que autoriza a criação do comitê que fará a gestão e definição deste plano, com espaço e assento não só para representantes do governo, mas também para a sociedade civil, representantes das universidades e de todos os setores interessados nessa intenção de dar vida e voz à pauta que é indiscutível, que é a educação ambiental". 

A presidente da CTEM afirmou que foi realizado um diagnóstico para identificar os projetos já realizados pelas escolas do município e compreender as necessidades de cada uma, as fragilidades que levam ao decurso desses projetos e as potencialidades que devem receber investimento para permanecer em andamento. "Nós temos, através do Decreto Nº 21.869, de 2023, a criação de um Plano de Logística Sustentável (PLS), que se debruça sobre a Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P), que provocam esse olhar da administração do gestor público sobre esse eixo da educação ambiental. Todas as secretarias têm grupo executivo de sustentabilidade que representa a sua entidade e que devem elaborar um plano de ação com o investimento assertivo naquilo que a escola deseja ter no âmbito da educação ambiental, a otimização de recursos para resultados mais assertivos".

Texto

Brenda Andrade (estagiária de jornalismo)

Edição

Marco Aurélio Marocco (Reg. Prof. 6062)