Comissões

Cece ouve demandas dos blocos de carnaval de Porto Alegre

  • Reunião de Comissão - CECE (Híbrida) - Situação dos blocos e do carnaval de rua
    Jonas cobrou ação da prefeitura para incentivar a cultura popular (Foto: Gabriel Ribeiro/CMPA)
  • Reunião de Comissão - CECE (Híbrida) - Situação dos blocos e do carnaval de rua
    Representantes de blocos foram ouvidos pela comissão nesta terça (Foto: Gabriel Ribeiro/CMPA)

Na reunião da Comissão de Educação, Cultura, Esporte e Lazer (Cece) da Câmara Municipal de Porto Alegre, nesta terça-feira (24/5), foi discutida a situação dos blocos e do carnaval de rua da Capital. A reunião foi presidida pelo vereador Roberto Robaina (PSOL) e conduzida pelo proponente da pauta, vereador Jonas Reis (PT). Como encaminhamento, a comissão decidiu que será marcada uma reunião com o secretário de Cultura de Porto Alegre para buscar a solução dos problemas apontados pelos blocos e associações, além do pedido de informação sobre o que é o evento dos blocos de rua no dia 12 de junho, por quem e como será organizado. A Cece também enviará um pedido de providência para que se faça um aditivo prevendo recursos para os blocos.

Os representantes dos blocos Turucutá, Ai que Saudade do Meu Ex, UBC, Areal do Futuro, Deixar Falar Da Cidade Baixa, e das associações UNBEPA, Colegiado de Culturas Populares e a UBC reivindicaram ações de política básica do governo municipal que ajudem a organizar os blocos. Além do pedido de verba que garanta a realização dos eventos, solicitaram locais fixos para ensaio e um maior fomento e visibilidade aos blocos de rua de Porto Alegre, que, segundo eles, difundem a cultura na cidade, mas que atualmente estão sendo deixados de lado pelo poder público. 

Jonas Reis falou sobre o carnaval de Porto Alegre e como a pandemia afetou a cultura popular. “A pandemia foi especialmente um agravante que desmobilizou devido à dificuldade de aglomerar pessoas. Mas agora a cultura popular ressurge e precisa ser fortalecida pelas instituições.” Para o vereador, “cultura não é gasto, é investimento, pois cada um real que a gente investe em cultura, ele gera um real e meio, gera empregos indiretos, empregos diretos e fomenta o setor de serviços". Jonas reclamou da falta de informações da prefeitura sobre o desfile dos blocos em 2022 e de como isso afeta negativamente os artistas de Porto Alegre.

Ouça aqui a íntegra da reunião.

 

 

Texto

Josué Garcia / Vinicius Goulart
(estagiários de Jornalismo)

Edição

Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)