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Cedecondh debate as verbas para o Conselho Municipal do Idoso

Reunião de Comissão - 28ª Reunião (Ordinária) da CEDECONDH – Pauta: COMUI - Conselho Municipal do Idoso: verbas.
Nova reunião vai discutir a tramitação de projetos junto ao Comui (Foto: Cristina Beck/CMPA)

A reunião da Comissão de Defesa do Consumidor, Direitos Humanos e Segurança Urbana (Cedecondh) da Câmara Municipal de Porto Alegre, desta terça-feira (5/9), debateu sobre as verbas para o Conselho Municipal do Idoso. A pauta foi sugestão do presidente da comissão, vereador Conselheiro Marcelo (PSDB). Ficou encaminhada uma nova reunião para a comissão seguir tratando o assunto.

Representando o Conselho Municipal do Idoso de Porto Alegre (COMUI), a presidente Neli Miotto explicou que somente o Comui possui R$ 42 milhões em caixa. Este valor consta em caixa por conta dos projetos aprovados via edital que existem nas entidades, está levando de 6 a 7 meses a tramitação na prefeitura do pagamento da primeira parcela destes projetos.

O valor geralmente é captado pelas próprias entidades e para seus próprios projetos. “Como as entidades conseguem se sustentar por quatro meses aguardando um recurso que já foi captado e que é seu por direito?”

A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, representada pela coordenadora dos Fundos Municipais do Idoso, Rochele Marinho, informou que 62% do orçamento da secretaria está nos fundos municipais, e 17% dos funcionários da secretaria também trabalham nos fundos municipais, o que acarreta na falta de pessoal para o andamento dos processos.

Segundo Rochele, existem avanços nas melhorias e nos fluxos dos processos, porém os editais estão em atraso e com prazos que não têm como concluir. “Está sendo feito o possível para pagar os conselhos”, disse. Atualmente todos os processos estão em tramitação, não existe nenhum em aguardo.

Do Ministério da Fazenda, o contador-geral do município Vanderlei de Souza, falou que o tesouro não deve nenhum imposto ao fundo municipal. Todos os recursos desde 2018 são acatados na conta do próprio fundo e vinculados ao interesse do valor. Sobre a demora nos processos, disse que muitas vezes falta pessoal nas secretarias, muitas demandas são tão grandes e faltam servidores para realizar.

Texto

Eduarda Burguez (estagiária de Jornalismo)

Edição

Marco Aurélio Marocco (Reg. Prof. 6062)