COMISSÕES

Cedecondh debate situação de moradia das comunidades do 4° Distrito

Reunião de Comissão - Cedecondh - Pauta: Comunidades do 4 Distrito. Situação de moradia e condições gerais da Vila Santo Antônio e Vila Verdes Campos
A pauta foi sugestão do vereador Conselheiro Marcelo (PSDB) (Foto: Gabriel Ribeiro/CMPA)

A reunião da Comissão de Defesa do Consumidor, Direitos Humanos e Segurança Urbana (Cedecondh) da Câmara Municipal de Porto Alegre, desta terça-feira (03/10), debateu sobre as comunidades do 4º Distrito e a situação de moradia e condições gerais da Vila Santo Antônio e Vila Verdes Campos, no Bairro Humaitá. A pauta foi sugestão do vereador Conselheiro Marcelo (PSDB).

O proponente ressaltou a importância desse tipo de diálogo estar ocorrendo na Comissão, e a aproximação do poder público das comunidades. “É um respeito não só das comunidades, mas também dos poderes e podermos dar uma resposta concreta para estas pessoas”, disse.

O presidente da Associação Campos Verdes, Paulo Renato Oliveira, afirmou que em torno de 80 famílias vivem na Vila Verdes Campos. A luz das casas foi regularizada, porém faltam os postes para iluminar as ruas do local. Oliveira solicitou atenção para a pavimentação e regularização da água e esgoto do local.

O diretor geral do Departamento Municipal de Água e Esgoto (DMAE), Darcy dos Santos, ressaltou que a Vila Santo Antônio possui água regularizada nas casas, mas falta ainda a canalização pluvial, para dar vazão às águas das chuvas. “A coisa mais importante de todas é a melhoria da casa de bombas 5, como o aumento da capacidade de bombas e aprofundamento do poço”, explicou.

O coordenador de atendimento da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (SMSURB), Dilton Martins, comentou que com o andamento dos projetos, a instalação das melhorias como a drenagem e pavimentação tendem a ser atendidas nos dois locais.

A coordenadora de urbanização do Departamento Municipal de Habitação (DEMHAB), Silvana Palmas, afirmou que em ambos os locais faltam obras de infraestrutura, o que demanda uma verba alta, avançou-se no papel, porém falta muito em mão de obra. “Só nessa região tem se cadastrado o número de 21 a 24 ocupações irregulares. E ao longo dos últimos anos tem crescido mais ainda”, afirmou.

Ficou encaminhada uma nova reunião da Comissão e uma visita aos locais para entender melhor as demandas das comunidades.

Texto

Eduarda Burguez (estagiária de Jornalismo)

Edição

Andressa de Bem e Canto (reg. prof. 20625)