Comerciantes pedem interferência dos vereadores na concessão do mercado
O pedido foi feito pela presidente da Associação do Comércio do Mercado Público Central durante a sessão ordinária remota desta segunda-feira (03/8). Adriana Kauer criticou a forma como foi elaborado o edital de concessão do local, reclamou do fechamento deste centro de abastecimento e pediu a intercessão dos vereadores para que se crie um marco regulatório que garanta um mínimo de segurança para os proprietários das bancas e dos restaurantes. A comerciante disse que, no início da pandemia, o mercado, onde trabalhavam 1,2 mil pessoas, passou a ter apenas 700 e, hoje, tem, no máximo, 350. Queixou-se do tratamento diferenciado que o mercado público está recebendo em relação aos demais comércios de alimentos e garantiu que há, sim, como fazer o controle de acesso ao prédio. Adriana Kauer questionou, ainda, a pressa com que o edital foi confeccionado, nos últimos meses do governo, o que poderia por em risco os 150 anos de história do mercado. Afirmou que o edital é perverso, raso, cheio de pegadinhas, que em momento algum cita quem trabalha lá, não passou pela Câmara e desconsidera os apontamentos do Tribunal de Contas e do Ministério Público. Lembrou que os permissionários bancaram 58% da reforma do mercado, a manutenção do prédio por três anos e que ficaram três vezes sem empresa de limpeza. Que são eles que financiam da cópia da chave da sala da coordenação da prefeitura até um transformador e que fizeram empréstimos a serem pagos em até 5 anos para pagar o plano de prevenção contra incêndios e agora podem simplesmente ficar apenas com esta dívida. Confira a íntegra da Tribuna Popular.