Especialistas apontam a estrutura familiar como base de uma sociedade melhor
A Comissão Especial para Discutir e Analisar a Eleição do Conselho Tutelar, presidida pelo Professor Garcia (PPS), realizou nesta quinta-feira (8/6) a terceira das 12 reuniões programadas para discutir e analisar o Conselho Tutelar durante 60 dias. O encontro, realizado no Teatro Glênio Peres, contou com a presença de conselheiros tutelares e de representantes das áreas da sociologia e da psicopedagogia.
Cristina Castro e Silva, da Associação Brasileira de Psicopedagogia, disse que os conselhos tutelares necessitam de trabalhos multidisciplinares que envolvam as famílias do jovens. Observou que a família é a base de tudo. Neli Colombo, do Sindicato dos Sociólogos, acredita que os candidatos a conselheiros tutelares devem passar por provas contendo situações adversas reais para que possam ser avaliados.
A relatora da Comissão, Maria Celeste (PT), lembrou de algumas questões que já vêm sendo debatidas como a necessidade da criação de mais duas microrregiões e o projeto que tramita na Câmara Municipal da necessidade de curso superior para três das cinco vagas para o Conselho, tendo em vista que atualmente não há exigência de escolaridade.
O vereador Ervino Besson (PDT) manifestou sua preocupação em relação à falta de estrutura enfrentada pelos conselheiros para o exercício da função. O vereador Cassiá Carpes (PTB) destacou que a área social é muito conflitante e sugeriu uma grande união para enfrentar a questão, defendendo formas de integração entre a família e a escola.
A Comissão é presidida pelo Professor Garcia (PPS) e tem como integrantes a vereadora Mônica Leal (PP), vice-presidente, Maria Celeste (PT), relatora, e os vereadores Adeli Sell (PT), Cassiá Carpes (PTB), Ervino Besson (PDT), José Ismael Heinen (PFL), Manuela dÁvila (PCdoB), Mário Fraga (PDT), Maristela Maffei (PSB) e Sebastião Melo (PMDB).
Vítor Bley de Moraes (reg. prof. 5495)